O cenário da sucessão municipal em Jaguaquara a cada dia que se aproxima da definição aponta para uma disputa com três candidatos ao cargo de chefe do Executivo. O prefeito Giuliano Martinelli (PP), já revelou que irá concorrer à reeleição. O prefeito, que lamenta dificuldades financeiras enfrentadas pela Prefeitura e chegou a ter o nome ventilado nos meios políticos como provável desistente da política, mudou o discurso após analisar o retorno do ex-prefeito Osvaldo Cruz (PSB), que chega de Valença/BA, onde atua como médico e agora já se coloca diante da firme pretensão de levar seu nome às urnas em defesa de mais quatro anos de mandato. Já o médico, que exerceu o cargo de prefeito por dois mandatos, parece não se preocupar com as duras críticas de seus opositores, que relembram o fato de ele ter renunciado ao cargo em 2006, quando o então vice-prefeito Ademir Moreira assumiu o comando do município. Osvaldo, ex-petista, está peremptoriamente decidido pela pré-candidatura à Prefeitura de Jaguaquara, agora pelo PSB. E o advogado Ivanildo Pirôpo, líder local do PPS, também entra no páreo com anúncio de sua pré-candidatura. O dado intrigante dessa nova pré-candidatura relaciona-se ao fato do vereador de três mandatos, Nildo Pirôpo (PSB), irmão do advogado Ivanildo, ter anunciado anteriormente o posicionamento em favor da pré-candidatura de Dr. Osvaldo. A pergunta que se faz é se a dupla de irmãos estará em lados opostos no pleito de outubro próximo. Ao Blog Marcos Frahm, os ”Pirôpos” negam qualquer tipo de estremecimento de ordem pessoal e o vereador Nildo que não escondeu ter ficado surpreendido com a decisão política do irmão, minimizou o desconforto com a afirmação de que Ivanildo tem todo o direito de pleitear sua candidatura e que respeita a decisão por ele tomada. O grande questionamento que se faz, no mitiê da política local, refere-se ao apoio de outros dois potenciais líderes políticos, o ex-prefeito Ademir Moreira (PSDC), que não esconde o desejo de também disputar as eleições, mas figura na lista de políticos sujeitos e inegibilidade, por ter suas contas rejeitadas e o empresário Ricardo Leal (PT), derrotado por Giuliano por uma diferença de pouco mais de 600 votos no pleito de 2012 e que também estaria inelegível por enfrentar pendência na Justiça Eleitoral. O empresário teria revelado a pretensão de lançar a sua esposa, a professora Vanusa Leal, pelo PTB, mas ainda sem concretização.

Foi pacificada na noite deste domingo a situação da chapa oposicionista para a disputa sucessória de 2016 em Itiruçu. Depois de várias articulações, ficou acertado, como o Blog Marcos Frahm já havia antecipado, que a médica Lorena Di Gregório será mesmo o nome da oposição. Em reunião na noite de ontem, a pré-candidatura de Lorena a prefeita foi lançada pelo PRB, tendo como pré-candidato a vice-prefeito o vereador Júnior Petrúquio (PSD), que teria revelado pretensão de candidatar-se ao Executivo. Na Câmara, Júnior faz oposição ao atual governo municipal. A médica Lorena parte para o se segundo teste eleitoral. Em 2012, numa chapa puro sangue pelo PT, Di Gregório foi candidata a vice do então prefeito Carlos Martinelli – Carlinhos, que foi derrotado por pouco mais de 300 votos pelo atual chefe do Executivo, Wagner Novaes (PSDB), que enfrenta desgaste popular e já anunciou que não disputará as eleições deste ano. Com a definição, acabam os problemas da oposição. Já a chapa governista, que terá o apoio de Wagner, deverá ser encabeçada pela vice-prefeita Rita Novaes (PSL), mas ainda não se sabe quem ocupará a vaga de vice. Apesar de contar com a força da máquina pública, os governistas vivem um imbróglio em relação à escolha do nome para vice e tentam selar aliança inusitada, convidando para composição na condição de vice a ex-vereadora e esposa do ex-prefeito Carlinhos, político mais combatido pelo grupo situacionista, Lúcia Armede. Nos meios políticos de Itiruçu, não é mais novidade a tentativa de aliança do grupo de Wagner com a ex-primeira – dama. Caso seja confirmada a chapa e, de fato, aprovada pelo ex-prefeito Carlinhos, a aliança política poderá ser a mais surpreendente das eleições municipais no Vale do Jiquiriçá.