Maracás: Novo prefeito diz ter dificuldades na gestão sem acesso à documentação necessária

Soya e a primeira-dama Agnolia. Foto: Blog Marcos Frahm
Prefeito Soya e a primeira-dama Agnolia. Foto: Blog Marcos Frahm

Estreante na vida pública, o empresário Uilson Novaes o Soya (PDT), empossado prefeito de Maracás em 1º de janeiro, diz está enfrentando dificuldades para ter acesso à documentação necessária para se inteirar da real situação financeira do município. Desde que assumiu a Prefeitura de Maracás, o novo gestor tenta buscar informações sobre contratos celebrados com empresas e funcionários da Prefeitura. Durante contato nesta quarta-feira (18) com o Blog Marcos Frahm, quando indagado sobre o relatório de como encontrou a máquina pública, Soya disse que ainda não tem como emitir um diagnóstico, alegando falta de informações, mesmo depois do processo de transição entre sua equipe e a do prefeito anterior, que perdeu o pleito de 2016 nas urnas, Paulo dos Anjos (PSL). Político de perfil pacífico, Soya diz não querer confronto com membros do governo passado, mas não esconde os problemas que ele alega enfrentar nas primeiras semanas de administração. ”É uma situação muito complicada. Estamos tentando buscar com eles toda a documentação e informação sem problemas, mas até agora não tivemos acesso a documentos, principalmente documentos de empenhos e tantos outros que são necessários”, lamenta. Novaes afirma que a falta de documentos é o que mais tem atrapalhado este inicio de mandato. ”Na parte de finanças, nós mudamos as pessoas da área e estamos tentando resolver a situação, mas o pior é que as licitações, os contratos, para uma posição do que vamos poder realizar ou não, ficam impedidos sem documentos”, reclama. No entanto, Soya diz que aguarda o término do prazo, 31 de janeiro, para apresentação por parte da equipe anterior da documentação contábil. Ainda segundo o chefe do Executivo, que promete focar na Saúde, a frota de veículos da Prefeitura apresenta deficiência. Carros com problemas, com pneus carecas, uma bagunça. Das três ambulâncias, encontramos duas rodando e temos que ter muita paciência e pedir a compreensão da população porque não encontramos um mar de maravilhas”, concluiu.