Crise econômica afetou São João e diminui shows das bandas, diz cantor da Cangaia de Jegue

Noberto Curvello fala sobre o São João. Foto; Sílvio Senna
Norberto Curvello fala sobre o São João. Foto; Sílvio Senna

A crise econômica no São João 2015 foi sentida em todos os setores. Com o cancelamento dos festejos, em diversos municípios baianos, e realização do São João e São Pedro a custo reduzido em outras cidades até os artistas sentiram os reflexos da crise, que provocou a diminuição de shows e do valor de cachês pagos pelas prefeituras. Formada por Norberto Curvello (voz e violão), Júnior (triângulo), Allê (baixo), Clécio (acordeon), Serginho (bateria), Bruno (guitarra) e Marcelo (zabumba e percussão), a banda Cangaia de Jegue, que nasceu em Jequié, completa 13 anos, como um dos grandes destaques do forró universitário na Bahia e no São João 2015 também sentiu a crise econômica. ”Com certeza, a questão da crise afetou as bandas, mas nós já teríamos passado por isso anos atrás. Nós queríamos muito tocar em Jequié, na cidade onde tudo começou para a Cangaia, em Jaguaquara, mas infelizmente não deu. Muita coisa mudou nesse ano com a crise, principalmente na questão de valores dos shows, algumas bandas tendo que reduzir o valor do cachê. Esperamos que isso possa mudar no próximo ano, que essa crise possa passar e que a situação das prefeituras possa melhorar”, a declaração é do cantor Norberto Curvello, durante entrevista ao Blog Marcos Frahm, ao participar com a Cangaia de Jegue do Forró Coffee, no sábado (4/7), em Itiruçu. O cantor afirmou ainda que, apesar da crise, a banda percorreu várias regiões durante os festejos juninos e vive um novo momento com a música ”Namorar Pra Quê?”, gravada com a participação do cantor Durval Lelys. ”Com tanta coisa ruim acontecendo no país, à gente também pensou em fazer uma música alegre, divertida e, num bate papo, com Allê e Durval, fizemos essa música e resolvemos gravar no outro dia. É uma resenha que a galera está gostando”.