A prefeita Tânia Britto (PP) nega que a saída do ex-secretário de Educação de Jequié, João Magno, exonerado do cargo por ela no último dia (25/11), tenha sido motivada pela Ação Civil Pública do Ministério Público por ato de improbidade administrativa, com Medida Cautelar de Afastamento, da prefeita e do então secretário municipal, sob acusação de irregularidades na área da Educação, o que deixou alunos da rede municipal sem aulas, em agosto e setembro deste ano, pela ”à inércia, negligência, falta de eficiência” dos gestores acionados, Tânia e João, segundo a ação do MP. Durante entrevista a Rádio 93 FM na manhã desta terça-feira (15/12), a gestora alegou que João Magno Chaves deixou o governo por decisão própria. ”O João Magno é uma pessoa competente, responsável, mas diante desse diálogo ele colocou o cargo a disposição, é toda uma reestruturação”, justificou. A prefeita também comentou a Ação Civil Pública e afirmou ter recebido notificação por edital; disse que são 17 mil alunos na rede municipal, e admitiu que dos 17 mil, 1.847 estudantes tiveram atraso no ano letivo em razão da suspensão das atividades de professores contratados através do REDA, por decisão judicial. Tânia revelou que ainda não compareceu a Justiça para dar explicações sobre as irregularidades apontadas e ressaltou que está preparando toda a documentação exigida com a ação judicial. Por enquanto, a pasta segue gerida por uma servidora efetiva da Educação e Tânia Britto ainda não nomeou novo titular da Secretaria Municipal.