A dúvida que pairava nos meios políticos de Jaguaquara sobre o registro ou não da candidatura do prefeito Giuliano Martinelli do PP, que busca à reeleição, chegou ao fim. O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) confirmou o deferimento da candidatura de Giuliano, da ”Coligação Trabalho e Honestidade”, ao negar provimento ao recurso apresentado pela ”Coligação Pelo Respeito à Vida”, que representa a candidatura de Osvaldo Cruz do PSB contra decisão de primeira instância que aceitou o registro do candidato à reeleição. O recurso contra a decisão de primeira instância de deferir o registro sustentava que Martinelli não estava apto a disputar as eleições de 2016 por ter tido contas da atual gestão pública municipal, relativas ao exercício financeiro de 2015, reprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios – TCM. Os juízes entenderam que, com relação à reprovação das contas, Giuliano só estaria inelegível se as contas já tivessem sido examinadas pela Câmara Municipal de Jaguaquara, o que ainda não ocorreu. Consultado pela redação do Blog Marcos Frahm, o advogado Marcos Ernesto Mendes, procurador jurídico da Câmara local, comentou o assunto, tendo enfatizado que o Legislativo ainda não recebeu as contas de 2015 para apreciação por parte dos vereadores. Entende o advogado que, a atitude da juíza eleitoral da 76ª Zona de Jaguaquara, da Andréa Padilha Sodré Leal Palmarella, foi acertada ao deferir a candidatura de Giuliano, e que a confirmação ontem do TER-BA referendou a decisão da magistrada. Ernesto explicou que, ”a Coligação Pelo Respeito à Vida não deveria ter impetrado o recurso, uma vez que as contas do gestor se quer passaram pelo plenário da Câmara”. Ainda segundo o advogado, ”o prefeito com contas reprovadas se torna inelegível após votação da Câmara, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal”. Giuliano Martinelli (PP), cujo registro esteja sub judice, disputa a sucessão municipal com o médico e ex-prefeito Osvaldo Cruz (PSB) e com o advogado Ivanildo Pirôpo (PPS), ambos já deferidos pela Justiça Eleitoral. 

Marcado por críticas à gestão do atual prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), o debate realizado na noite desta quinta-feira (22/9) pela TV Educadora teve a presença dos candidatos Alice Portugal (PCdoB), Célia Sacramento (Cláudio Silva (PP), Da Luz (PRTB), Fábio Nogueira (PSOL) e Pastor Sargento Isidório (PDT). Com mediação do jornalista Bob Fernandes, desde o primeiro bloco, até mesmo nas apresentações de propostas dos candidatos, o debate se pautou em ataques e poucas proposições, segundo publicação do site Metro1.

Sempre campeão nos índices eleitorais de rejeição, o candidato Da Luz, ao contrário do seu nome, não foi claro ao apresentar propostas e quase plagiou o jingle do prefeito, ao cantarolar que iria ”fazer o que ele não fez”, caso fosse eleito. Convicto de que, em caso de reeleição, Neto deixará a prefeitura nas mãos do seu vice para tentar as eleições do Governo do Estado, ele declarou: ”estão querendo eleger um prefeito com data de validade vencida”.

Através de pergunta gravada em vídeo, Mário Kértesz perguntou aos candidatos presentes sobre uma proposta clara de melhoria no transporte e mobilidade da cidade. Chamando o prefeito de ”tranca-rua miserável”, Isidório afirmou que Salvador é a ”pior capital no que tange a mobilidade urbana”. ”Todo mundo sabe que havia um metrô calça-curta, que passou mais de 14 anos com dinheiro desviado pelo grupo que todo mundo sabe. O governador tirou isso do papel e, em menos de dois anos botou para andar, já passando do CAB e chegando em Lauro de Freitas”, disse ele.

”Temos uma passarela que de hoje que o governo queria estar fazendo. Esse tranca-rua miserável que está em Salvador vai acabar. Eu não sou criança. Se o governador me chamou para disputar a eleição para prefeito, é porque ele está disposto a ajudar”, completou Isidório.O candidato ainda mandou um recado para o atual prefeito. ”Nos vemos no segundo turno, faraó”, olhando para a cadeira vazia de Neto.

Elencando a saúde e o trabalho como prioridades em sua gestão, Alice Portugal criticou as intervenções realizadas no mandato de ACM Neto, nomeando-as como ‘obras de maquiagem” e afirmando que algumas delas ”embelezam com gosto duvidoso”. A candidata do PCdoB teceu elogios aos projetos do metrô e ao governador Rui Costa, o ”parceiro da cidade”, segundo ela.

Entretanto, o posicionamento não foi o mesmo adotado pelo candidato Fábio Nogueira, que divergiu da comunista sobre a construção da Ponte Salvador-Itaparica. Com falas iniciadas através do protesto ‘primeiramente, fora, Temer”, o representante do PSOL criticou a especulação imobiliária, o transporte público e a falta de ‘prioridades” da gestão do atual prefeito.

Célia Sacramento fez questão de retomar o seu discurso de ”rejeitada”, gastando o seu tempo de resposta para falar mal do atual prefeito, que não teria sido ”transparente” por lhe avisar sobre a escolha de Bruno Reis como seu vice. “12 horas antes da convenção e disse: ‘É, Célia. Vai ser Bruno Reis’ Lá no meu bairro, isso seria coisa de covarde. Mas ele é da elite, né? Essa coisa de ter ficado tão em cima, não tive tempo de fazer coligação”, declarou.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em discurso realizado no bairro do Campo Grande, no centro de Salvador, nesta quinta-feira (22/9), acusou o sucessor Michel Temer (PMDB), que assumiu o comando da República após a sua cassação, de ter um plano para entregar o patrimônio nacional à iniciativa privada. De acordo com a petista, na gestão peemedebista, estariam ameaçados programas de habitação e até as estatais. ”[O governo vai] privatizar tudo o que puder. As terras, a Petrobras, o que é gravíssimo… Passar a comprar fora do Brasil plataformas, e a gente sabe que quando compra fora do Brasil plataformas, o que você está fazendo é transferir para Coreia, o Japão ou qualquer outro país os empregos que nós poderíamos ter. As famílias coreanas agradecem. As famílias brasileiras choram por isso, lamentam por isso”, avaliou. Segundo a ex-mandatária, as mobilizações realizadas pelo seu partido em todo o país pretendem impedir as ”perdas de direitos conquistados pela população brasileira”. ”Nós escutamos em todos os órgãos de imprensa que o povo não cabe no orçamento, que o povo não cabe. E aí, o que é que fazem? Acabam com o Minha Casa, Minha Vida. Por que eu falo em acabam? Eles dizem não, nós não vamos fazer a faixa 1. Mas o Minha Casa Minha Vida foi feito para a faixa 1. Qual era a ideia do Minha Casa Minha Vida? Pessoas que não podem pagar a sua moradia, o governo federal tinha de botar a mão no bolso e botar o dinheiro para que essas famílias tivessem acesso à realização do sonho da casa própria”, declarou Dilma. O evento, que integra a campanha da candidata do PCdoB à Prefeitura de Salvador, Alice Portugal (PCdoB), recebeu, segundo os organizadores, 80 mil pessoas. A Polícia Militar não fez estimativa de público, segundo o site Bahia.ba.

O Mercado Produtor – Ceasa de Jaguaquara, órgão público estadual, de comercialização de produtos hortifrutigranjeiros tornou-se foco de grupos políticos nesta quinta-feira (22/9). O ambiente foi conturbado na manhã de hoje, durante a passagem do prefeito e candidato à reeleição Giuliano Martinelli (PP) pelo órgão. Sob aplausos e vaias, críticas e elogios, o candidato fez corpo a corpo na Ceasa em pleno dia de feira. Correligionários dos dois principais grupos que disputam as eleições municipais em Jaguaquara, liderados por Giuliano e pelo ex-prefeito Osvaldo Cruz, candidato do PSB, disputavam espaço com bandeiras das legendas partidárias nas mãos e se gradeavam sob queima de fogos, tornando o clima ainda mais tenso, e conturbado, para os comerciantes. Martinelli nunca escondeu o desejo de indicar ao Governo do Estado aliados para gerenciar a Ceasa, que é gerida por uma das coordenadoras da campanha do seu principal opositor na sucessão municipal, Osvaldo Cruz. O local é também posto de trabalho do vice da chapa de Osvaldo, o vereador e comerciante Zeca de Legais do PSB.

A APLB Sindicato de Jequié promoveu reunião ampliada com os seis prefeituráveis de Jequié, no auditório da Terceira Visão, nesta quarta-feira (21/9), onde foram focados temas exclusivamente direcionados para as propostas de gestão no setor educacional. Participaram os candidatos: Tadeu Cafezeiro (PDT), Eduardo Barbosa (PP), Fernando Vieira (PV), Marcos Ferreira (PSOL), Paulo Vasconcelos (PTC), Sérgio da Gameleira (PSB). De acordo com o Jequié Repórter, diretora geral da APLB, professora Caroline Moraes foi à moderadora da reunião, que contou com o público formado por professores filiados ao Sindicato, tendo como foco motivar os educadores a discutirem sobre as eleições municipais, levando-os a refletir sobre os problemas educacionais, dada à falta de prioridade, além do significado do voto consciente a partir das propostas apresentadas pelos candidatos. A reunião foi dividida em três momentos. No primeiro com pronunciamentos dos candidatos por ordem de sorteio, em seguida foi franqueado ao plenário fazem perguntas aos candidatos.

Foram tratados temas como gestão democrática nas escolas, investimentos na educação infantil, segurança nas escolas, o funcionamento do IPREJ, terceirização na educação, transporte escolar, processos administrativos acumulados, precatórios do FUNDEF, entre outros. Ao final, foi apresentada uma carta compromisso contendo a estruturação da Educação Municipal com o organograma da Secretaria Municipal de Educação e as principais reivindicações da categoria para a priorização dos candidatos em seu governo, sendo entregues aos candidatos cópias protocoladas do documento elaborado pelo Sindicato, com propósito de compromisso com a educação municipal.