O vereador Deyvison Batista (PT), esteve na manhã desta terça-feira (12), no programa Jequié Urgente – 93 FM – onde narrou sua versão sobre o episódio ocorrido na madrugada da última quinta-feira (7), que resultou na sua condução à Delegacia Territorial de Polícia, acusado de desacato a integrantes de uma guarnição PM, que lhe fizeram abordagem na Rua Siqueira Campos, no bairro do Joaquim Romão. O vereador esteve acompanhado do advogado Luciano Sepúlveda, que revelou medidas judiciais em defesa do seu cliente, que serão tomadas em relação ao ocorrido. Deyvison que também é policial militar [na corporação há 16 anos], disse que estava retornando em seu carro para casa quando deu carona a dois conhecidos – Marcos e Cleiton, quando um deles solicitou que ele parasse em um bar para comprar um maço de cigarros. Disse que ao se aproximar do Posto Maringá, observou a movimentação de várias viaturas policiais e, em seguida seguiu em direção a Rua Siqueira Campos, onde estacionou em frente a um estabelecimento que estava aberto, momento em que ocorreu a abordagem, com os PMs determinando que ele e os dois passageiros descessem do veículo para serem revistados. Estabelecida uma discussão entre ele e os policiais, Deyvison disse ter sido inclusive, agredido fisicamente. O vereador revelou que não foi comprovado que ele tenha cometido nenhum ilícito e admitiu ter reagidos com palavras e xingamentos, ao tratamento que lhe foi dispensado pelos colegas de farda [não citou os nomes]. Disse ainda ter sido surpreendido da inclusão do seu nome no mesmo boletim de ocorrência em que foram relacionadas às prisões de pessoas por associação ao tráfico de drogas. Ele negou que estivesse buscando na esfera política transferir os policiais militares que participaram da diligência para unidades da PM de outros municípios, mas, afirmou que “os prejuízos morais e psicológicos que fui vítima buscarei todos os meios legais para que sejam reparados”. Informações do Jequié Repórter/Foto: Wilson Novaes
