A cardiologista Ludhmila Hajjar afirmou que começou a andar com carro blindado e segurança após ser ameaçada nos últimos dias. No final de semana, a médica foi cotada para assumir o cargo de ministra da Saúde no governo de Jair Bolsonaro (sem partido). No entanto, ela recusou o convite por falta de ”convergência técnica”.
Em declaração à colunista de O Globo Bela Megale, a cardiologista afirmou que tomou as medidas para proteger a família. ”Já estou com carro blindado e segurança desde hoje cedo”, afirmou na segunda-feira (15).
Em entrevista à CNN Brasil e à GloboNews, Hajjar contou que foi ameaçada de morte pelo WhatsApp, teve áudios e vídeos falsos atribuídos à ela divulgados nas redes sociais e ainda foi vítima de uma tentativa de invasão do hotel em que estava hospedada em Brasília. Em nota, o B Hotel afirmou que não foi identificada nenhuma tentativa de invasão ao quarto da médica.
”(…) Nenhuma ocorrência foi relatada nas dependências do empreendimento e nenhuma queixa, sobretudo por parte da vítima, foi repassada para à administração. Além do exposto acima, o B Hotel esclarece ainda que após tomar conhecimento das alegações concedidas por Ludhmila, consultou imediatamente o circuito interno de câmeras e não encontrou nenhuma “anormalidade” nas imediações da suíte ou em qualquer outra área do empreendimento. Funcionários e colaboradores do B Hotel também foram ouvidos e nenhuma ocorrência similar foi constatada”, afirmou o estabelecimento.
