Lançado em Salvador, Programa de Revitalização das Atividades de Exploração de Petróleo

Lançamento do Programa Nacional de Revitalização. Foto: Manu Dias
Lançamento do Programa de Revitalização. Foto: Manu Dias
As indústrias exploradoras e produtoras de petróleo e gás recebem novo incentivo com o Programa Nacional de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás em Áreas Terrestres (Reate), lançado na manhã desta sexta-feira (27), em Salvador. Realizado no auditório do Senai Cimatec, em Piatã, o evento apontou novos horizontes para a atividade, que, através de empresas de pequeno e médio porte, pode avançar na exploração de poços, gerando emprego e promovendo o desenvolvimento econômico de regiões como o interior da Bahia, onde há bacias maduras atualmente não exploradas. Lançado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o projeto é um dos resultados do Fórum Bahia Onshore, que aconteceu no dia 25 de novembro, na capital baiana. Segundo o ministro do MME, Fernando Coelho Filho, a iniciativa faz parte de uma série de ações do governo federal com o objetivo de fortalecer o setor. ”Estamos lançando esse programa para ouvir mais a indústria, para aumentar a participação, juntamente com a possibilidade de desmobilização de alguns ativos da Petrobras. Assim, as indústrias terão oportunidades não só nesses ativos, mas também em novas áreas. Vamos ter em maio um leilão terrestre e estamos buscando outras formas de dinamizar esse setor. E nada mais justo do que dar esse pontapé inicial aqui na Bahia, onde tudo começou”, afirmou o ministro. Especialmente para a Bahia, o projeto significa novas oportunidades, é o que acredita o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jaques Wagner. ”A Bahia já foi o maior produtor de petróleo, principalmente em terra. Hoje, temos muitos poços hibernando, desativados. Para a Petrobras, que tem um custo fixo maior e interesse por áreas que tem uma produtividade muito maior, pode não ser tão interessante explorar esses poços. Mas temos todo um conjunto de pequenas e médias empresas que podem gerar um volume de emprego significativo, gerar ICMS pela extração. É uma riqueza que está parada”, explicou o secretário.