Jequié: Trabalhadores da Petrobras permanecem com atividades paralisadas no Poliduto

Integrantes do MST se manifestam. Fotos: Blog Marcos Frahm
Integrantes do MST se manifestam. Fotos: Blog Marcos Frahm

Em Jequié, os cerca de 14 trabalhadores que atuam na base da Petrobras permanecem com as atividades paralisadas, desde terça-feira (3/11), depois que o acesso de funcionários e caminhões para o abastecimento de combustíveis no Poliduto foi fechado por orientação do Sindicato dos Trabalhadores do Petróleo-Sindicombustíveis e da Federação Única dos Petroleiros-FUP. O fechamento no terminal da Petrobras em Jequié é em adesão à greve dos trabalhadores da Petrobras na Bahia. Neste sábado, os sindicalistas manifestantes, inclusive integrantes do MST (Movimento Sem Terra), seguem acampados em frente ao portão de entrada impedindo o acesso de trabalhadores e caminhões – taque.

Portão de acesso ao Poliduto permanece bloqueado
Portão de acesso à base do Poliduto permanece bloqueado

A greve dos petroleiros causou transtornos para os revendedores de combustíveis da região e resultou em desabastecimento, apesar de o presidente do Sindicombbustíveis, negar a falta de combustíveis em postos de Jequié e Jaguaquara, municípios vizinhos. Em nota, a Petrobras informou que a greve dos petroleiros provocou impacto estimado de 115 mil barris na produção de petróleo. A nota diz ainda que a empresa marcou reuniões com as entidades sindicais para segunda (9), “buscando entendimentos para o fechamento do acordo coletivo de trabalho” deste ano. De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) para negociar com a categoria, a Petrobras encaminhou um documento à entidade e aos sindicatos filiados marcando o encontro para as 9h, no edifício-sede da empresa, no centro do Rio.