O Projeto de Lei que dispõe sobre a COSIP – Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública, enviado à Câmara de Jequié pelo prefeito Sérgio da Gameleira vem rendendo discussões na cidade com posicionamentos contrários. Assunto de debate na imprensa local e na tribuna da Casa Legislativa, o Projeto agora enfrenta rejeição de entidades representativas da Cidade Sol. O Conselho Comunitário de Jequié (CCJ), composto por 19 entidades sem fins lucrativos, entre elas OAB, Sindicato Rural, ACIJ, CDL, Lions, Rotary, CREA, Associação Jequieense de Imprensa, se posiciona contra à criação da COSIP e a decisão foi comunicada, por meio de ofício encaminhado à Câmara de Vereadores, depois da manifestação individual de cada uma das 19 entidades. ”Estamos encaminhando o nosso posicionamento contra a aprovação por essa Egrégia Câmara de Vereadores, da Lei que autoriza a cobrança da Cosip”, destaca o documento assinado pelo presidente do CCJ, Tadeu Cafezeiro, endereçado ao presidente Emanuel Campos Silva – Tinho – (PV). No ofício, o Conselho Comunitário alega que o consumidor já vem sendo duramente penalizado pelo desemprego e pelos constantes aumentos de preços e aponta como solução o enxugamento da máquina pública e criação de oportunidades de trabalho para a população. O chefe do Executivo jequieense encaminhou o Projeto de Lei à Câmara Municipal em que pede autorização dos vereadores para criar no âmbito do Município, a Cosip, argumentando que o dinheiro (R$450 mil por mês), por tempo indeterminado, é imprescindível para a manutenção e ampliação dos serviços de iluminação pública. A decisão final é dos vereadores. A proposta apresentada na Casa tramita nas comissões e segue em análise dos parlamentares.
