Jaguaquara: Apesar de atrair novas empresas, comércio sente os reflexos da crise

Jaguaquara sente os reflexos da crise
Jaguaquara sente à crise econômica. Foto: Blog Marcos Frahm

Apesar da chegada de novas empresas, em Jaguaquara, maior cidade do Vale do Jiquiriçá, comerciantes dizem sentir os reflexos da crise financeira. Após publicação de matéria do Blog Marcos Frahm, na terça-feira (18/8), sobre novos empreendimentos se instalando na cidade, em especial dos setores de calçados e farmácia, mesmo no período de crise, representantes diversos de empresas dos mais variados ramos enviaram a redação reclamações da falta de compradores. Por causa da pouca movimentação, algumas lojas dispensaram funcionários ou tiveram que baixar os preços, mas ainda assim não conseguem atrair clientes, que mesmo com o incentivo de desconto em queima de estoque, tem se distanciado do comércio. Lojas de calçados e confecções são as que mais sentem a queda nas vendas. Porém, apesar de revelar queda em razão da crise, parte dos comerciantes afirma que a redução vem desde o período de festa junina, São João, que em Jaguaquara não teve grande investimento por parte da Prefeitura, que também lamenta crise. E a fase ruim atinge do pequeno ao grande. Os micro e pequenos empreendedores, varejistas e até prestadores de serviços já estão sofrendo os efeitos do atual cenário de recessão econômica do País. Os efeitos da piora na economia já são percebidos também por vendedores ambulantes. No Centro Comercial, quem atua como camelô, diz que a crise está demais. Segundo fonte, Jaguaquara tem hoje mais de 1.300 alvarás, documentos, expedidos pelo setor de Tributos da Prefeitura em funcionamento, para todos os setores do comércio, que como um dos principais centros comerciais da região, atrai pessoas de: Itaquara, Irajuba, Cravolândia, Santa Inês, Itiruçu, Lajedo do Tabocal e outros municípios, perdendo apenas para Jequié, que localiza-se há 50 Km, possui cerca de 180 mil habitantes. Além disso, Jaguaquara tem como base a agricultura. É sede de uma das seis unidades do Mercado Produtor  – Ceasa, órgão do Estado, para comercialização de produtos hortifrutigranjeiros.