”Ele me enforcou, disse que ia me matar”, narra advogada que acusa DJ de agressão na Bahia

Juliana levou pontos na cabeça após agressões. Fotos: Acervo Pessoal

”Eu estava pensando em pular da janela do primeiro andar, para fugir dele. Só não fiz porque ele me deu um murro e eu caí de novo”, narra a bacharel em direito Juliana Galdino, 26 anos, sobre a agressão que sofreu do ex-namorado, João René Espinheira Moreira, 33, conhecido como DJ John Oliver. A vítima contou que os dois moravam juntos há mais de dois anos, mas o relacionamento acabou há um mês e ele não aceitou o término. Já João contou ao Correio que foi ele quem terminou e Juliana, por não aceitar, o agrediu. ”Eu revidei, apenas, e fiz o que qualquer pessoa faria”, disse. Segundo Juliana, a agressão aconteceu depois que John Oliver entrou em contato com ela, na madrugada de sexta (4) para sábado (5), querendo conversar para ”não ficar esse clima ruim”. A jovem, que estava na casa da mãe, aceitou, porque havia uma pendência financeira de TV a cabo e internet a ser resolvida. ”Ele disse: ‘vou pagar o que devo a você e pronto, cada um segue sua vida. Ele queria que eu fosse pra casa dele, mas não fui. Então recebi ele no hall do meu prédio”, lembrou Juliana. A vítima contou que o DJ chegou com um copo de whisky na mão e, depois de uma conversa inicial ”tranquila”, ele pediu para ir ao banheiro.”Ele disse que estava apertado e no meu prédio não tem banheiro, nem porteiro, porque é um prédio antigo. Ele insistiu muito e a gente subiu. Quando ele viu que eu estava sozinha em casa, porque todo mundo viajou para Guarajuba, já saiu do banheiro dizendo, ‘vou te matar, desgraça”, disse. Juliana afirmou que demorou para entender o que estava acontecendo, quando recebeu a primeira ‘pisada”. ”Ele me chutou, me deu murro na cabeça, tirou meu ar e eu gritando ‘socorro’, ‘socorro’, mas os vizinhos não fizeram nada”, disse Juliana, que ficou sem enxergar temporariamente por causa do sangue no rosto e perdeu o equilíbrio. O DJ John Oliver disse ao CORREIO que, na verdade, após ser agredido e se defender, Juliana caiu e bateu a cabeça. ”Eu ainda prestei socorro a ela, com a ajuda de minha mãe, que é enfermeira”, afirmou. Leia mais