Damares Alves detalha articulações da oposição para 2026 e dispara: ”Os conservadores estão voltando”

Senadora Damares em visita à Salvador. Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

Durante presença no encontro nacional do Republicanos, neste sábado (04), em Salvador, a senadora Damares Alves deu detalhes sobre o planejamento da oposição para as eleições em 2026. ”Os conservadores estão voltando para o poder”, afirmou.

Segundo a parlamentar, um dos principais nomes da direita conversadora será o de Michelle Bolsonaro. Damares detalhou que a ex-primeira-dama não planeja pleitear o cargo de Chefe de Estado, mas que pode vir a ser vice-líder de chapa ou candidata a senadora no Distrito Federal. ”Michelle é uma líder. Nós estamos trabalhando muito essa hipótese de a Michelle vir candidata a senadora no Distrito Federal. Ela nasceu lá, é muito amada lá, eu devo muito a minha eleição a minha amiga Michelle, mas a Michelle também é uma vice-presidente da República dos sonhos de qualquer candidato”, ressaltou.

Entre os possíveis nomes que poderiam ocupar a liderança de uma chapa de oposição ao lado da ex-primeira dama, a senadora citou o atual governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos); Ronaldo Caiado (União), governador do estado de Goiás e Romeu Zema Neto, gestor de Minas Gerais, e ressaltou:

”Juntar um grande gestor com uma ternura e empatia de Michelle. Homens que já foram experimentados na gestão pública e que deram certo, eu acho que seria uma chapa imbatível.” E completa: ”Vou mandar um recado, em 2026 os conservadores estão voltando para o poder. Temos nomes, muitos bons nomes para essa disputa, a esquerda não apresentou bons nomes ainda, mas nós já temos. 2026 é nossa”.

Ao Bahia Notícias, Damares definiu ainda que apesar de todas as articulações do grupo devem passar pela figura do ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue inelegível até 2030. ”Só vai ser eleito quem tiver colado nele. Bolsonaro é o maior líder da direita. Vai continuar sendo a nossa liderança. Ser Bolsonaro é querer uma economia liberal, é querer uma economia pujante, é querer desenvolvimento, é querer emprego. E esses três gestores que citei pensam como Bolsonaro na área da economia, na área da segurança, não precisa ser diferente de Bolsonaro. Precisa estar junto com Bolsonaro, senão não ganha.”, declarou. As informações são do site Bahia Notícias