Atakarejo: Seguranças pediram R$ 700 para liberar tio e sobrinho que furtaram carne, diz polícia

A Polícia Civil informou nesta segunda-feira (10), durante uma entrevista coletiva, que os seguranças do supermercado Atakarejo, em Salvador, mentiram no depoimento do caso envolvendo a morte de dois homens, após furto de carne no estabelecimento. A polícia também confirmou que eles pediram R$ 700 para liberar as vítimas.

Três seguranças do estabelecimento foram presos nesta manhã, durante a operação que investiga as mortes de Bruno e Yan Barros da Silva. O gerente do supermercado se apresentou à polícia na tarde desta segunda, mas foi liberado após prestar esclarecimentos.

Tio e sobrinho foram mortos após serem flagrados furtando carne do estabelecimento, no final do mês de abril. A família das vpitimas diz que os seguranças do mercado entregaram Bruno e Yan para traficantes da região do Nordeste de Amaralina.

A diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Andréa Ribeiro, revelou que, no depoimento, os seguranças chegaram a negar que teriam entregue as vítimas para traficantes da região. No entanto, as investigações em apontam que eles mentiram.

”Eles foram ouvidos em um primeiro momento aqui na nossa unidade policial, só que no decorrer das investigações, nós fomos trazendo aos autos outros depoimentos, outras testemunhas. Inclusive uma outra vítima que também sofreu violência física no ano passado, em circunstâncias muito parecidas. Foi algo determinante na investigação, para que nós pedíssemos a prisão dos seguranças”, disse. G1