O político Zé Cocá (PP) segue colecionando vitórias. Prefeito de Lafaiete Coutinho por duas vezes consecutivas, inclusive sendo candidato único nas eleições de 2012, quando foi reeleito, tornou-se coordenador dos Consórcios de Infraestrutura da Bahia, com a bênção do governador Rui Costa (PT), quando nomeado para o cargo em janeiro de 2017, depois de deixar a prefeitura e da sua destacada passagem pela presidência do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Jiquiriçá.
Em 2018, candidatou-se pelo Partido Progressista, com anuência do presidente estadual da legenda, João Leão, ao cargo de deputado estadual e foi eleito com 59.380 votos. Em 2020, topou o desafio de disputar a cobiçada Prefeitura de Jequié. Após união com lideranças de diferentes correntes políticas, com a enfermeira Polliana Leandro do PT na vice, foi eleito num pleito atípico em meio à crise gerada pela pandemia do coronavírus, em disputa apertada, obtendo 30.301 votos, 2.894 a mais que o segundo colocado, James Meira, do Patriota.
Contudo, o resultado de uma eleição acirrada não impediu Cocá de alcançar novos voos na carreira. No último dia (9), foi eleito por prefeitos o presidente do Consórcio Intermunicipal Médio Rio das Contas (CIMURC), para representar mais de 10 municípios do território. E ao que tudo indica, o jovem prefeito tem tudo para engatar nova vitória. Nesta quarta-feira (27), Cocá se reuniu em Salvador com o governador, o vice-governador e colegas gestores do PP, que bateram o martelo sobre a eleição para escolha da Mesa-Diretora da União dos Municípios da Bahia – UPB.
Ele será o nome do partido na disputa, que ocorrerá em março. A reunião de hoje resultou no recuo do especulado candidato do PP, o prefeito eleito de Serrinha, Adriano Lima, que demonstrou tendência contrária ao governador, ao revelar que teria o apoio do prefeito eleito da capital, Bruno Reis, do DEM.
Na Assembleia Legislativa, onde atuou como deputado por dois anos, pelo que se observa, nos meios políticos, os comentários são de que, Cocá, caso não tivesse vencido em Jequié, seria candidatíssimo a presidente do parlamento baiano, por sua boa convivência com governistas e oposicionistas. *Por Marcos Frahm
