Adelmário lança música e defende debate mais ”amplo” sobre a vaquejada

Adelmário defende a prática da vaquejada. Foto: Divulgação
Adelmário defende a prática da vaquejada. Foto: Divulgação

Defensor da vaquejada, o cantor e compositor Adelmário Coelho comentou a música feita em parceria com o publicitário baiano Duda Mendonça, que alerta sobre os impactos do fim da atividade aos trabalhadores do ramo, além da sua presença no protesto com quase 3 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. ”Essa música traz a realidade! As pessoas vão ficar desempregadas, a cadeia produtiva vai cair.  Hoje a tecnologia não deixa que os animais sofram, não somos a favor disso. Você tem uma proteção efetiva sobre isso”, afirmou o artista em entrevista a Rádio Metrópole. De acordo com o cantor, é necessário “um debate mais amplo” sobre a questão. ”Esperamos que o quadro possa ser revertido. Não é algo simples, mas precisa se estabelecer um debate maior sobre o impacto que isso vai causar. Um impacto pra toda a cadeia produtiva do Brasil”, ressaltou.”A manifestação é muito grande. Desde às 8h, já teve missa do vaqueiro. [O senador] Otto vem encabeçando com muita competência, argumentação, conhece as entre linhas da vaquejada, a classe política, artística, se envolvendo para que haja um debate mais consistente”, acrescentou.Questionado sobre a visão do deputado estadual Marcell Moraes (PV), que diz que a vaquejada é crime, Adelmário declarou: ”Hoje eu não corro mais vaquejada, mas procuro me inteirar. O deputado tem o direito dele, tem os argumentos, é a democracia. Mas, o dano que se fala da quebra do rabo do boi, hoje é em dia é de plástico, o rabo. [Já] o senador [Otto] tem argumentações válidas. Não tem sofrimento maior que uma castração e o pior de tudo é a morte, que não acontece em vaquejada”, finalizou.