Quase um mês após o assassinato do policial Civil Dilton Carlos Costa Silva, 54, morto a tiros no último dia (2/4) na Praça Guilherme Silva, área central de Jaguaquara, o coordenador da 9ª Coorpin/Jequié, delegado regional Fabiano Aurich, voltou a comentar sobre o crime, que ganhou ampla repercussão no Estado e disse que as investigações ainda estão em curso. Para Aurich, ainda não é possível dizer quem matou o policial e ressalta que, na cidade, as investigações não pararam desde o dia do assassinato. ”Todos os dias estão circulando na cidade homens da polícia civil, as investigações continuam. As equipes estão em carros padronizados e também em carros não padronizados, que nós chamamos de carros velados, participando de diligências diversas em Jaguaquara”. O delegado destaca ainda que, na medida em que se avançar na investigação, serão verificados os responsáveis e será definida a autoria e motivação.
Quando questionado sobre possíveis mudanças na Delegacia Territorial de Jaguaquara, pergunta do repórter Sílvio Senna, que baseou-se nos rumores de que poderá haver mudanças na segurança pública do município, o coordenador da Coorpin afirmou que não cabe a 9ª Coordenadoria determinar mudanças. ”Com relação as mudanças, as mudanças são determinadas pelo governador do estado da Bahia. A gente recebe as ordens, faz o levantamento, passa o que está acontecendo e, as mudanças, mesmo que a gente direcione, coloca situações diversas, quem determina no final é o secretário de segurança pública e o governador do estado”, declarou Fabiano Aurich.