Promotor Lúcio Meira comenta sobre a Lava Jato e a investigação das eleições em Itaquara

Dr. Lúcio é titular de Jaguaquara. Foto: Blog Marcos Frahm
Dr. Lúcio Meira é titular de Jaguaquara. Foto: Blog Marcos Frahm

Logo após ter participado da cerimônia de diplomação dos eleitos de 2016 nos municípios de Jaguaquara, Itaquara e Irajuba, nesta semana, no Fórum Ilmar Galvão, em Jaguaquara, o Promotor Eleitoral, Dr. Lúcio Meira Mendes, concedeu entrevista ao Blog Marcos Frahm e Rádio 93 FM de Jequié, cujo áudio foi exibido nesta sexta-feira (9/12) na programação jornalística da emissora, oportunidade em que comentou sobre o andamento da Operação Lava Jato, que segundo ele, é uma operação sem precedentes e que entrará na história como a maior investigação de atos de corrupção já realizada no País. Na opinião do Promotor Lúcio Meira, a Lava Jato, segue todos os trâmites legais, sem excessos e as críticas a ela direcionadas, ”partem de pessoas que de alguma forma se envolveram ou levaram algum tipo de vantagem no esquema de corrupção montado por uma quadrilha dentro da República, para abastecer a maioria dos partidos, empresas e ocupantes de cargos públicos”. Lúcio Meira considera que a Lava Jato terá continuidade sem a interferência de outras esferas de poder. O Promotor de Justiça, comentou também, sobre a ação de investigação judicial-eleitoral que foi protocolada na Justiça de Jaguaquara, em relação ao resultado do pleito municipal deste ano em Itaquara, em que a coligação representada pela prefeita Dra. Iracema Araújo (PMDB), acusa a coligação adversária, que obteve o maior número de votos dos eleitores, liderada pelo prefeito eleito Marcos Aurélio ( PSB) de haver praticado abuso do poder econômico, com suposta compra de votos. Para o Promotor, tudo o que tem sido dito até o momento sobre esse processo ”são ilações”, envolvendo as duas partes, a que acusa e a que se defende. Dr. Lucio Meira, considera que somente após a instrução processual marcada para fevereiro de 2017, serão ouvidas as testemunhas para fundamentação das provas que comprovem o ilícito questionado. ”Por enquanto tudo não vai além da presunção”, afirma o Promotor. Ouça o áudio abaixo