Jequié recebe projeto o ”Escolas Culturais” para fomentar a arte e a cultura no território

Programa foi lançado no espaço do Ceep. Foto: Claudionor Junior
Em clima de festejos juninos, o Projeto Escolas Culturais foi lançado no Centro Estadual de Educação Profissional (Ceep) em Gestão e Tecnologia da Informação Régis Pacheco, localizado no município de Jequié, nesta quinta-feira (21). O evento foi marcado por apresentações artísticas que envolveram música, repente, dança, flash mobile, hip hop, coral de libras, literatura, artes plásticas e vídeos, com o envolvimento de estudantes, gestores e comunidade. Representando o secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, o superintendente da Educação Profissional e Tecnológica, Durval Libânio, ressaltou a importância da diversidade cultural do território de identidade. ”O projeto Escolas Culturais vem reafirmando a função da escola de promover a diversidade cultural das regiões onde é implantado. E a cultura pode ser destacada tanto na arte como em outros aspectos, como na área econômica e alimentar, onde já trabalhamos com as Fábricas-Escolas. O objetivo é trilhar o caminho onde a escola e a comunidade sejam uma só. E estamos neste caminho,”disse. Ainda esteve presente a secretária da Cultura do Estado, Arany Santana, e demais autoridades locais. A diretora da unidade, Cynara Pereira, destacou o papel da escola como fomentadora de cultura da região. ”A escola sempre desenvolveu atividades culturais que promovessem a integração da localidade com a participação de estudantes, ex-alunos, comunidade e pessoas de outras cidades. Por isso, acredito que temos realmente uma função territorial que vai ser bastante desenvolvida com o projeto Escolas Culturais. Com o lançamento, damos continuidade aos nossos projetos com características de mobilização e fomento da cultura”, afirmou. O coordenador cultural, Marcos Belchote, contou como o projeto vem modificando a escola. ”Estamos desenvolvendo atividades de música em vários estilos, literatura e teatro, com alunas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia [UESB]. Apesar de termos um ambiente bastante cultural, a chegada do projeto abre muitas portas e dá outra dimensão, consolidando parcerias e promovendo a arte na escola”, disse. A estudante do curso técnico em Secretariado, Paula Almeida, 37 anos, com deficiência auditiva, comentou sobre estudar em uma unidade que tem a cultura associada à sua pedagogia. “Sempre tive um carinho especial pelo Ceep, devido a toda estrutura inclusiva que possui, dando oportunidade de nos qualificarmos profissionalmente. Agora, fico feliz de estarmos inseridos também no aspecto cultural. Participar do Coral de Libras é muito estimulante”.