Ex-prefeitos de Itiruçu, Wagner e Ailton tentam formar bloco único para enfrentar a prefeita

Wagner e Cezarino se reúnem com Marcelinho e Nilo. Foto: Instagram

Com a chamada janela partidária, que vai até o dia 3 de abril, prazo determinado pela legislação eleitoral para quem pretende disputar às eleições municipais de 2020 possa filiar-se ou mudar de partido sem sofrer punição da legenda os políticos se movimentam nos municípios, com vistas à sucessão nas prefeituras e câmaras de vereadores.

Em Itiruçu, enquanto a prefeita Lorena Di Gregório, que elegeu-se em 2016 pelo PRB e migrará para o PSD se diz decidida pela pré-candidatura à reeleição os seus opositores analisam maneiras de unir forças para enfrentá-la.

Mesmo estando fora da cidade, os ex-prefeitos e tradicionais lideranças políticas locais, Wagner Novaes (PSD) e Ailton Cezarino (PSB) não descartam participação no próximo processo eleitoral. Nos meios políticos de Itiruçu, os informes relatam que, Wagner, que teria que resolver pendência junto à Justiça Eleitoral, caso queira ser candidato, não esconde o desejo de entrar na disputa.

Já o advogado e ex-prefeito Ailton, se coloca como pré-candidato, mas se diz aberto ao diálogo com outros nomes que são cogitados para o pleito. O servidor público federal, que atua como advogado no posto do INSS local, Alender Correira, oriundo da cidade de Brejões, trocou recentemente o PT pelo PP e aparece como um dos principais quadros das oposições. Além de Alender, o comerciante Eron Castro também é cogitado. Ambos são ligados ao deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Jequié, Zé Cocá. Enquanto Wagner e Cezarino são aliados de primeira hora dos deputados Marcelinho Veiga e Marcelo Nilo, do PSB, com quem estiveram reunidos no início desta semana, na capital baiana.

O filho do ex-prefeito e empresário Carlos Marinelli (PT), Gabriel Iervese, recém formado em Direito passou a ser desejado por partidos e opositores de Lorena, foi aprovado em vestibular para Medicina e se mudará para a capital baiana, onde ingressa no curso e diz não querer se envolver com a política de sua cidade.

O problema é que na oposição existe muito cacique para pouco índio, ou seja, apenas um cargo em jogo para tantos pretendentes. *Nota original do Blog Marcos Frahm