Durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Jaguaquara na noite desta quarta-feira (22), com a presença de professores e representantes da APLB/Sindicato, que protestavam contra propostas do Governo Federal, como reformas da Previdência e Trabalhista tramitando no Congresso, os vereadores dedicaram-se exclusivamente à discussão sobre a Proposta de Emenda à Constituição sugerida pelo Executivo e protocolada na Câmara Federal como PEC 287, a Reforma da Previdência Social. Os parlamentares, em sua grande maioria, se posicionaram de forma contrária ao Governo Federal solidarizando-se com professores do município que levaram a Câmara uma Moção de Repúdio contra a PEC. Mas a líder do Democratas de Jaguaquara, a vereadora Sara Helem, disse em seu discurso considerar um ato de coragem a proposição da Reforma da Previdência, que vem ocorrendo em meio a críticas da sociedade. ”Está tramitando e já vem há muitos anos, não é culpa do governo atual. Ele apenas está sendo quem teve coragem de levar a frente o que já estava lá, tramitando, parado”, disse a demista, afirmando que o que a inquieta é a famosa reforma política, que ela diz ser necessária. Em meio a um público formado por professores, apesar de ter classificado Temer de corajoso por propor a polêmica reforma previdenciária, a vereadora parabenizou os trabalhadores da Educação, dizendo que reformas precisam acontecer. ”Essa atividade de vocês nessa noite, caminhando pelas ruas da cidade mais cedo e trazendo o tema da forma da previdência para ser discutido aqui, é mais uma das reformas que precisam acontecer, elas precisam acontecer. Nós nos reformamos a cada dia, quando desejamos nos melhorar”, justificou. Para Sara, as manifestações públicas são importantes para promover mudanças na política brasileira. Disse que, na condição de advogada, trabalha na área de direito previdenciário e que ver o sofrimento do homem do campo em Jaguaquara, quando se trata da questão de aposentadoria e desejou que as reformas que tramitam sejam adequadas à realidade das pessoas. ”Quero parabenizar a todos os manifestantes que colocaram a sua presença na praça, porque independente do número, representa ainda a esperança que, acredito eu, que pessoas novas tem que ingressar na política para fazer alguma mudança”.
