Vereador nega denúncia contra secretaria e descarta ”aproximação” com o prefeito

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Pirôpo quer boa relação com Giuliano, mas sem puxa-saquismo

Após publicação de nota sobre a sessão de quinta-feira (24) da Câmara de Vereadores de Jaguaquara, que voltou a polarizar os pronunciamentos de vereadores com duras críticas à administração municipal, o líder da oposição na Casa, Nildo Pirôpo (PT), procurou a redação do blog para explicar o pronunciamento feito na tribuna na última sessão ordinária, quando destacou supostas irregularidades com o Programa Minha Casa, Minha Vida, no município e, negou ter denunciado a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, mas confirmou ter recebido denúncias relacionadas ao recém inaugurado residencial Jatobá, no bairro Casca. O petista alega que deve ter havido um mal entendido por parte da editoria do blog quando refere-se à denúncia contra a Secretaria. ”Eu não denunciei a secretaria, apenas disse que recebi denúncias de que cerca de quinze casas estão fechadas, casas que deveriam ser utilizadas, mas que segundo informações que me passaram foram entregues a funcionários da prefeitura, que nem os pés lá pisaram e os imóveis construídos pelo governo federal estão a portas fechadas”, diz o vereador, que pede providências. ”Eu estou pedindo providências por parte da secretaria”. Aproximação com o prefeito – Nildo Pirôpo, por telefone, foi questionado sobre aproximação com o gestor pepista – fato que rende comentários nos meios políticos da cidade e disse que ”não tem nada de mais”. De acordo com o edil, o fato de elogiar a postura do prefeito em revelar que realizará a festa de São João sem gastos excessivos não significa aliança política. ”A questão do São João exige muita responsabilidade. Por exemplo, se ele (Giulianno) extrapolar e fizer o São João sem respeitar o comportamento orçamentário do município, vai gerar prejuízo não só para a Prefeitura, que poderá se complicar financeiramente, mas para os servidores, que deixarão de receber em dia os seus salários, já que o próprio gestor diz que a máquina pública está quebrada, endividada. Eu elogiei na Câmara a postura dele nisso aí, porque ele me encontrou e disse que não vai fazer uma festa gigante como vinha sendo anunciada”, justifica. Pirôpo diz se manter na oposição. ”Não existe esse negócio de aproximação, eu sou opositor, sou o povo. A população tem que ter uma voz na Câmara sem alinhamento com o Executivo e eu serei até o fim do mandato essa voz, basta a prefeitura errar para nós cobrarmos esclarecimentos. Agora, eu não posso ser inimigo do gestor, se houver respeito do lado de lá, haverá do lado de cá, mas sem puxa-saquismo”, conclui.