TSE ouve Eike e Fernando Baiano no Rio em ação contra chapa Dilma Rousseff /Michel Temer

Gilmar Felix - Câmara dos Deputados
Eike Batista depõe. Gilmar Felix – Câmara dos Deputados

A Corregedoria-Geral Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ouviu depoimentos nesta sexta-feira (7/10) no Tribunal Regional Federal da 2ª Região no Rio de Janeiro, dentro das ações movidas pelo PSDB que pedem a impugnação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer à presidência em 2014 por abuso de poder político e econômico. O corregedor do TSE, ministro Herman Benjamin  ouviu o empresário Eike Batista; o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano; Vítor Sarquis Hallack, da Camargo Corrêa; Rogério Nora de Sá, da Andrade Gutierrez; e Mário Frederico de Mendonça Góes, da Riomarine Óleo e Gás. Os depoimentos começaram às 14h30 e a imprensa não pôde acompanhar. De acordo com a Agência Brasil, o primeiro a deixar o local foi Mário Góes, por volta das 15h, que não falou com a imprensa. Eike Batista saiu às 16h por uma entrada secundária e também não falou com a imprensa. Fernando Baiano depôs por cerca de uma hora e meia e saiu pouco antes das 18h. O advogado dele, Sérgio Riera, disse que foram feitas perguntas sobre diversos assuntos, não apenas sobre doações para a campanha. ”Ele manteve todas as histórias e reafirmou o que foi dito nos termos de colaboração. Com relação às sondas, com relação a Passadena, com relação ao empréstimo da Chaing. Que teria repasses para políticos e para campanhas. Nada específico com relação a isso [campanha de 2014], ele não fazia contribuições diretamente. Foram confirmados alguns nomes de políticos”, explicou o advogado. Bonini disse que todos os fatos relatados são anteriores à campanha de 2014: ”Não houve doação legal ou ilegal para a eleição de 2014. Todos os depoentes, as testemunhas hoje deixaram isso claro, tudo o que houve foi em eleições anteriores, para 2014 não houve nada”. O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró também estava na lista dos intimados para esta sexta, mas não compareceu. Segundo a advogada dele, Alessi Brandão, ele foi intimado no fim da tarde de quarta-feira (5), mas como ela já tinha uma audiência marcada anteriormente em Curitiba foi pedido o adiamento da oitiva, o que foi atendido. Ainda não há nova data para o depoimento.