O Ministério Público do Estado (MP) denunciou três pessoas por suposta fraude nas cotas raciais do concurso da Agerba, cujo resultado foi divulgado em março. Segundo a denúncia, eles foram aprovados para as vagas destinadas a pessoas que se autodeclaram negras, contudo sem preencherem os requisitos. A acusação levou o governo da Bahia a instaurar também processo investigativo para apurar a veracidade da informação fornecida pelos três candidatos, que não tiveram os nomes revelados. Nos próximos dias, serão convocados a comprovar presencialmente a condição de cotistas. O não comparecimento, nesses casos, implica em reconhecimento da fraude. No âmbito do governo, a apuração será conduzida pelas secretarias estaduais da Administração e de Promoção da Igualdade Racial, além da Agerba, agência que regula serviços públicos de energia, transportes e comunicações. No total, o certame disponibilizou 60 vagas, sendo 12 para cotas raciais. Se comprovada a falsidade, os candidatos serão excluídos do concurso, segundo informou a Coluna Satélite, do Jornal Correio.