Travesti militante LGBT do Recôncavo baiano é morta a tiros na margem do Rio Paraguaçu

Travesti Xaynna Shayuri morreu em Cachoeira. Foto: Reprodução

Uma das lideranças mais importantes da militância LGBT de Cachoeira, no Recôncavo da Bahia foi assassinada na noite deste domingo (27). A travesti Xaynna Shayuri Morganna, conhecida como Lili, foi morta a tiros na beira do Rio Paraguaçu por volta das 22h em uma área movimentada perto da praça da cidade. Lili era presidenta da Associação Grupo Gay de Cachoeira e uma das organizadoras, desde 2010, da parada do orgulho LGBT de Cachoeira que este ano aconteceria dia 15 de outubro. Em função da morte de Lili, a parada deste ano, inclusive, foi cancelada. O evento acontecerá apenas em 2018. O delegado Eduardo Coutinho, que investiga o caso, afirmou através da assessoria de comunicação da Polícia Civil, que Lili foi morta por três homens que chegaram num Civic de cor prata. ”As investigações apontam que Lili tinha ligações com o tráfico de drogas. Não há indícios que tenha sido morta por ser homossexual ou por ser militante da causa LGBTT”.

Veja abaixo texto do Grupo Lés/UFRB, sobre o crime