Em Jaguaquara, Paulo Souto critica gestão da saúde no Estado e comenta farra das propagandas do governo

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”Temos que acabar com essa desumanidade na saúde”, diz Souto

Em Jaguaquara, neste sábado (5), durante pronunciamento em encontro com correligionários, o candidato a governador Paulo Souto (DEM) criticou a situação da saúde pública no Estado. O democrata disse que por onde tem passado, tem ouvido reclamações dos baianos relacionadas aos serviços prestados pelo governo na área da saúde e prometeu, caso seja eleito em outubro, adotar medidas para melhorar o atendimento. ‘’As pessoas, psicologicamente, ficam fragilizadas com a doença, e é nesse momento que elas são maltratadas. Ficam seis meses com um exame nas mãos, sem ter o que fazer. Eu conheci um cidadão, que estava com uma sonda há dois e não conseguia fazer uma cirurgia. Olha, isso pode ser difícil como for, mas nós temos que acabar com essa desumanidade na saúde. Até os hospitais, que nós construímos, e que entregamos a organizações respeitadas para prestarem serviços, hoje em dia estão piorando os seus serviços. Sabe por quê? Uma organização filantrópica não pode ficar três quatro meses sem receber dinheiro do governo, mas não falta dinheiro para propaganda, não falta dinheiro para na hora que ter que atrair um partido criar uma secretaria, empregar um mundo de gente e deixar à população a míngua, sem assistência’’, bradou. Souto ainda criticou a segurança, afirmando que a Bahia é um dos estados onde mais cresceu a violência nos últimos anos. Souto-BlogMarcosFrahm

O democrata respondeu a perguntas do Blog Marcos Frahm

Ao falar com a imprensa local, Paulo Souto foi indagado pelo repórter Marcos Frahm sobre qual benefício o seu plano de governo direcionaria para a região do Vale do Jiquiriçá, tendo afirmado que, se eleito for, dará apoio maior aos pequenos produtores que militam em municípios da região, a exemplo de Jaguaquara, que se destaca na produção de hortifruti. Ao ser perguntado do porquê de ter perdido dois partidos que teriam sido anunciados como apoiadores da coligação oposicionista, PMN e PHS, que migraram para o candidato do PT, Rui Costa, Souto titubeou e disse não saber os motivos da mudança. ‘’Eu não quero saber os motivos que levaram os partidos. Eu acho é que eles (os líderes das legendas) é que vão dizer isso’’.