Sobre greve dos caminhoneiros, presidente Dilma diz que obstruir estradas é crime

''Isso não será permitido'', diz Dilma. Foto: Reprodução/NBR
”Isso não será permitido”, diz Dilma. Foto: Reprodução/NBR

Ao visitar nesta terça-feira (10/11), na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, as obras da Linha 4 do Metrô, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o governo não vai tolerar prejuízos à economia por causa da paralisação dos caminhoneiros, iniciada ontem em alguns estados. Dilma Rousseff afirmou que ”interditar estradas, comprometer a economia popular, desabastecendo de alimentos ou de combustíveis, têm componentes de crimes já previstos. O que iremos impedir é qualquer prejuízo à economia popular, caracterizado pelo abastecimento de todo o país, às atividades econômicas e ao tráfego de combustível, que é essencial para vários setores. Isso não será permitido”. A presidente destacou que uma coisa tinha que ficar bastante clara. “Reivindicar é um direito de todo mundo. Há muito tempo, reivindicação no Brasil não é crime. Construímos a democracia para não ser crime. Agora, o Brasil é um país responsável.”. De acordo com a presidente, as pessoas se manifestarem é algo legal, próprio da democracia e faz bem ao país e à sociedade. ”Então, todos nós somos obrigados a cumprir a lei,  principalmente as pessoas que exercem a faculdade de fazer a lei ser cumprida”. Acompanhada do governador Luiz Fernando Pezão, do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, a presidente Dilma visitou a estação subterrânea do Jardim Oceânico e a Ponte Estaiada.