Síndrome Respiratória Grave está em queda em maior parte do Brasil diz a Fundação Oswaldo Cruz

O Boletim InfoGripe divulgado nesta sexta-feira (3) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que a maioria das unidades da federação (UF) mantém queda ou estabilidade em um patamar relativamente baixo para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) quando comparado com o histórico dos últimos anos. Os dados são referentes à Semana Epidemiológica (SE) 4, período de 22 a 28 de janeiro, inseridos no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 30 de janeiro.

O levantamento ainda aponta para um sinal de queda nas tendências de longo prazo e de curto prazo. Durante o período, entre os pacientes com SRAG, os números indicam predomínio dos casos positivos para Sars-CoV-2 (covid-19) em todas as faixas etárias a partir de 5 anos, com maior destaque na população adulta. Já entre crianças de 0 a 4 anos o vírus sincicial respiratório (VSR) mantém presença expressiva especialmente no Espírito Santo, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo e nos três estados da região Sul. Desses, apenas o Distrito Federal aponta manutenção de patamar elevado de casos de SRAG nessa faixa etária. Os demais já apontam redução nas semanas recentes.

”Eventualmente, temos uma pequena elevação em uma semana ou outra – isso faz com que a tendência aponte para um possível crescimento, mas dentro de um cenário compatível com uma flutuação natural”, avaliou o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.

Das 27 unidades da federação, apenas Acre, Amazonas e Maranhão apresentaram crescimento na tendência de longo prazo até a semana 4. No boletim, os estados de Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Rio Branco (AC) e Vitória (ES) mostraram crescimento na tendência de longo prazo até o mesmo período. Com informações do site Bahia Notícias