Saúde: Planserv cobriu mais de oito milhões de exames no primeiro semestre deste ano

Mais de oito milhões de exames, 963 mil consultas e 384 mil procedimentos foram realizados pelo Planserv, ao custo de aproximadamente R$ 386,6 milhões, só no primeiro semestre deste ano. Isso sem contar internamentos hospitalares, medicações, entre outras despesas correntes cobertas pela Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais. A análise dos dados revela um crescimento no número de exames, consultas e procedimentos da ordem de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros seis meses de 2016, os beneficiários do Planserv foram submetidos a 7,7 milhões de exames, passaram por 902 mil consultas e mais de 328 mil procedimentos médicos. Cerca de R$ 348 milhões foi o custo do plano para atender aos beneficiários nessas três modalidades de janeiro a junho do ano passado. O custo anual foi de R$ 730 milhões, mas se considerados todos os gastos, incluindo internamentos, hospitalares e outros, o Planserv injetou quase R$ 1,5 bilhão na economia baiana em 2016, através do pagamento de serviços de saúde. Segundo a coordenadora-geral do Planserv, Cristina Cardoso, a ampliação da oferta desses serviços e, consequentemente, dos custos de manutenção da Assistência, justificam-se por uma série de fatores. ”Envelhecimento da população, incorporação de tecnologia, ampliação dos serviços no interior do estado, expansão da rede assistencial, inflação médica e judicialização são alguns dos que mais pressionaram a elevação das despesas de saúde”. De acordo com o Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS), até 2059, o crescimento da incidência de diabetes, hipertensão, câncer e cardiopatias na população crescerá entre 51% e 67%, previsão que implica discutir a preparação do sistema de saúde para enfrentar novas demandas. ”Os desafios são enormes e crescentes, mas estamos trabalhando com diligência e zelo para vencer cada um deles, de modo a garantir a assistência aos servidores públicos e suas famílias, com qualidade e responsabilidade”, afirma Cristina Cardoso.