Moradores de Santa Inês e Cravolândia voltaram a discutir a qualidade da água potável fornecida pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento na região, problema que se arrastar por um longo período. Uma nova reunião para tratar do assunto foi realizada nesta sexta-feira (26), no Salão Paroquial de Santa Inês, promovida pela comissão do Movimento Pró-Água. Os moradores continuam a reclamar da qualidade da água servida pela Embasa, nos dois municípios, distante 8 km um do outro. Os participantes afirmaram que a água continua apresentando uma coloração enferrujada, tornando-se imprópria para o consumo humano. 
Eles acusam a Embasa de não realizar o monitoramento adequado da qualidade da água que é captada na barragem que abastece Santa Inês e Cravolândia. ”A Embasa tem a obrigação de captar a água, tratá-la com o mais rigoroso padrão de qualidade e servir o líquido puro e limpo à população, mas infelizmente o serviço não está sendo feito dessa forma e nós moradores estamos prejudicados. A empresa não investe na barragem de captação, onde o reservatório já não é mais suficiente para abastecer as duas cidades”, disse Roberto Ferrari, um dos membros do movimento. Além disso, os moradores reclamam também da taxa de esgoto que é cobrada e Santa Inês e alegam que o valor é exorbitante. 
Ao final da reunião, os participantes decidiram que irão realizar um ato público no dia (13), em forma de protesto contra os problemas apontados. Participaram do evento secretários municipais de Santa Inês e Cravolândia, vereadores: José Antônio, Roseli França, Edvaldo Barros, Ney Santiago, Anerildo da Silva e Dilton França (Santa Inês), estudantes e professores das redes municipal e estadual, do IF Baiano, representados pelo diretor Nelson Filho e diversos membros da Comissão Pró-Água Cravolândia/Santa Inês.
Nota originalmente publicada às 10h54
