Rui Costa faz sua trincheira, mas evita falar em 2014

Nome certo em qualquer lista de pré-candidato à sucessão do governador Jaques Wagner 2014, o secretário chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), afasta a disputa pela indicação dos holofotes preferindo, como os demais, colocar a “consolidação das marcas de governo” como meta para facilitar a vida de quem vais para o front no pleito. Em entrevista ao repórter Luiz Fernando, do Bocão News durante a cerimônia que reabriu os trabalhos na Assembleia Legislativa, na última sexta-feira (15), o secretário comemorou o acerto na leitura que fez no ano passado.

“Eu disse que esperava que 2013 fosse um ano melhor que aquele que estava terminando. É um ano de trabalho e realizações. No mês de janeiro tivemos muitas inaugurações e assinaturas de ordens de serviço de obras históricas como a da barragem do Rio Colônia, em Itabuna. Esperada há décadas pela população. Vamos ter seqüência com a transferência do metrô para o estado para que possamos imediatamente lançar a licitação”.

Tomando para si a responsabilidade de tocar os principais projetos de combate aos efeitos negativos da seca, Rui Costa também agradeceu a chuva que caiu no mês de janeiro, como prelúdio de uma situação um pouco melhor do que vivenciada em 2012. Questionado sobre a disputa ser travada na caneta, o chefe da Casa Civil ressalta que o importante é focar no governo. “Eu não acho que a disputa passe por uma pasta ou por outra. Evidente que o povo avalizará este projeto político pelo conjunto da obra. Por tudo que foi entregue”.

Costa emenda afirmando que o governador já demarcou o seu lugar na história. ”Vai entrar no livro de história da Bahia, como o governador que mais deu reajuste aos servidores públicos. Nenhum governador investiu tanto e levou água para tanta gente, são R$ 4,5 bilhões em oito anos. Quem mais fez no passado fez 1,6 bi. Esgotamento sanitário 4 bi. Estrada 8 mil km. Habitação 180 mil habitações”. Para concluir, Rui Costa afirma que “uma vez consolidado, o candidato será escolhido pelo governador, dialogando com as forças políticas que sustentam o governo.