Caso a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprove a admissibilidade da PEC, que estuda o financiamento de campanha, sistema eleitoral, coligações proporcionais e o equilíbrio das representatividades no Parlamento, será criada uma comissão especial que terá 40 sessões para ouvir diversos segmentos e costurar um texto que será submetido a opinião da população brasileira por um referendo popular. No entanto, até agora, a única ameaça que pode retardar a votação, na quarta-feira (5), é a apresentação de recurso pela defesa do deputado Luiz Argôlo (SD-BA), que teve seu pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética, na última semana. Se os advogados apresentaram um pedido de revisão da decisão até esta segunda-feira (3), a pauta da CCJ fica trancada até que os parlamentares votem este recurso. Na reunião de terça-feira (4), o colegiado deve decidir se acata ou rejeita o recurso já apresentado pelo deputado André Vargas (PT-PR), que vive a mesma situação de Argôlo.