Quase 300 pessoas são retiradas de áreas de risco após forte chuva em Salvador, diz prefeito

Chuva causou transtornos em Salvador. Bruno Wendel/Correio

O prefeito de Salvador, ACM Neto, disse, em entrevista coletiva realizada na tarde desta terça-feira (26/11), que 275 pessoas precisaram deixar as casas onde moram por causa da forte chuva que atingiu a capital baiana desde a madrugada. As família foram acolhidas em escolas municipais.

”Ao todo já fizemos o acolhimento e remoção de 275 pessoas, 183 adultos e 92 crianças de áreas de risco, em locais como Gravatá, Baixa Fria e Valéria”, informou o prefeito, conforme publicação do G1. As famílias foram para casas de parentes e escolas selecionadas pela prefeitura que não tiveram os nomes detalhados.

ACM Neto falou sobre o volume de chuva nesta terça-feira, do alagamento na região da obra do Bus Rapid Transit (BRT) e de drenagens pela capital baiana. O prefeito destacou que não há registro de desaparecidos. De acordo com ACM Neto, por meio da Codesal, foram contabilizados 170 mm de chuva até a tarde desta terça.

Em alguns locais foram contabilizados picos de chuva de 250 mm, como nos bairros da Liberdade e São Caetano. A média histórica para o mês de novembro é de 106 mm. Conforme informou a prefeitura, Salvador tem 48 pluviômetros em toda cidade, duas estações hidrológicas e duas meteorológicas.

”Mudamos o nível de alerta para o risco muito alto. O acionamento das sirenes em 10 das 11 regiões da cidade onde elas estão instaladas ocorreu porque houve um acumulo de chuva, que segundo o protocolo, obrigava a prefeitura a acionar essas sirenes. Nunca choveu tanto em um mês de novembro nos últimos dez anos, com uma média histórica de 106,5 mm”, disse Neto.

A Codesal explica que as sirenes são acionadas quando o volume de chuvas acumulado em determinada região ultrapassa a 150mm em 72 horas, como determina o protocolo