Presidente estadual do PMDB nega expulsão de Geddel após prisão: vamos esperar a Justiça

Tavares nega expulsão do padrinho político. Foto: Divulgação

Mesmo com o cacique do PMDB da Bahia preso, e mergulhado em denúncias de corrupção o atual presidente da legenda partidária no Estado nega que Geddel Vieira Lima será expulso do partido. De acordo com nota do site Bocão News, o deputado estadual Pedro Tavares, que assumiu a presidência do PMDB desde o afastamento do seu padrinho político, Geddel, preso pela Polícia Federal, qualquer posição sobre os rumos do partido será tomada após a Justiça se pronunciar sobre o ex-ministro. Geddel foi preso no dia 8 de setembro pela segunda vez. Ele acusado de receber propina de R$ 20 milhões quando ocupou o cargo de vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal (CEF). A situação do pemedebista se agravou ainda mais quando a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões em apartamento ligado ao peemedebista. ”O PMDB é maior do que as pessoas. O caso [de Geddel] é uma questão de Justiça, que deve respeitar o amplo direito de defesa, e depois emitirá um parecer. Se dentro disso, ele for condenado, logicamente responderá pelos seus atos. A gente vai esperar”, disse Pedro Tavares, nesta terça-feira (12), na sede do PMDB, onde recebeu lideranças do partido, além do prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão,outro político aliadíssimo de Geddel.