As eleições terminam e o roteiro é o mesmo: suspensão de investimentos, renegociação de contratos, além de demissões, corte de benefícios e atraso de salários de funcionários terceirizados. Faltando pouco menos de dois meses para o fim dos mandatos, os atuais prefeitos das principais cidades baianas estão correndo contra o tempo para encerrar o mandato com as contas no azul. Acossados pela Lei da Ficha Limpa, que pode deixar inelegíveis os gestores que tiverem suas contas rejeitadas, os prefeitos que falharam no planejamento dos gastos estão demitindo funcionários, revendo contratos e cortando gastos para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O resultado é o comprometimento da qualidade dos serviços públicos, além da suspensão de obras e programas em andamento. Em Salvador, a prefeitura reduziu em 25% os gastos com o custeio da máquina pública e manteve o “turnão” para os funcionários, com o objetivo de economizar em vale-alimentação. Trânsito, educação e saúde são os principais setores afetados pelo corte. (Leia mais em A Tarde, exclusivo para assinantes)