Pinheiro fala sobre terceirizados da Educação e diz Temer está fazendo perversidade com a Bahia

Foto: Suâmi Dias
Secreário esclarece sobre os terceirizados. Foto: Suâmi Dias

A dívida dos estados foi comentada pelo secretário de Educação Walter Pinheiro, em entrevista à Rádio Metrópole de Salvador nesta quinta-feira (18/8). De acordo com Pinheiro, apesar do panorama negativo causado pela recessão econômica, o estado tem lidado bem com o período de baixa. ”A Bahia é um dos poucos estados com possibilidade de pagar salários. Farra com chapéu dos estados. Nós precisamos encontrar uma solução. O que estão fazendo com a Bahia é uma perversidade. O que nos estamos pedindo é para liberar o credito para a gente, não estou pedindo favor para o governo federal”, disse.  Com o fim dos contratos entre a secretaria de Educação do Estado e as empresas terceirizadas que não estavam adequadas a Lei Anticalote, em julho, as escolas do estado enfrentaram um período sem serviços básicos de merendeiras, vigilantes e seguranças. Mas de acordo com o Pinheiro, a situação já foi revertida, com a adequação do processo, o que vai garantir melhorias a trabalhadores e estudantes da rede estadual de ensino. Apesar disso, de acordo com Pinheiro, a relação entre terceirizadas e a secretaria ainda continua sendo prioridade em sua gestão. ”Essa ainda é uma pendência. Saindo daqui ainda vou resolver um problema de coisas relacionadas a isso que vem de 2015. Temos que resolver a situação das empresas, estamos com dinheiro bloqueado no MP, vínhamos tomando calote o tempo todo”, explicou. Segundo o secretário, muitas empresas recebiam do estado e não repassavam aos funcionários, o que causava os atrasos nos pagamentos. ”Eu não posso pagar alguém que não me apresenta as guias de recolhimento. Como posso ajudar alguém a burlar, sonegar? Tem que ter uma nota para entrar na conta do estado, para provar que eu paguei e depois o Tribunal de Contas vai perguntar sobre a verba. De 120 contratos, eu baixei para 12”, completou.