O presidente Michel Temer (PMDB) registrou a pior aprovação pessoal e de governo da série histórica da pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira, 19, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Do ponto de vista de avaliação de governo, a série histórica da pesquisa começou a ser registrada pela CNT em julho de 1998, durante o segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. De lá para cá, Temer é o presidente da República com a pior avaliação. Segundo os dados do levantamento, a avaliação negativa do peemedebista alcançou 75,6% neste mês de setembro. Até então, o pior desempenho era da ex-presidente Dilma Rousseff, que teve índice de 70,9% em julho de 2015. Temer também é dono do pior desempenho pessoal da história, avaliação que começou a ser medida em 2001. Isso porque 84,5% desaprovam o desempenho do presidente, segundo dados deste último mês de setembro. A 134.ª pesquisa CNT/MDA foi realizada entre os dias 13 e 16 de setembro. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades federativas, das cinco regiões. A margem de erro é 2,2 pontos porcentuais, com 95% de nível de confiança. Se as eleições presidenciais fossem hoje, num eventual segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria em todos os cenários, de acordo com a pesquisa. De acordo com o levantamento, o adversário mais competitivo em 2018 seria o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Nesse cenário, Lula venceria com 40,5% contra 28,5% do parlamentar. O percentual de Bolsonaro é próximo, contudo, do conquistado por Marina Silva (Rede), a segunda adversária mais competitiva diante de Lula. Ela ficaria com 25,8% ante 38,9% do petista. Marina apresentou uma queda, contudo, em relação ao último levantamento. Em fevereiro, ela tinha 27,4% contra 38,9% do petista, num eventual segundo turno. O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), seria o candidato mais competitivo do PSDB, à frente do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP). Doria teria 25,2% contra 41,6% das intenções de voto de Lula. Já Alckmin alcança 23,2% da preferência contra 40,6% do petista.