Ministro do STF, Alexandre de Moraes Moraes eleva multa contra rede social X por descumprimento de decisão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (15) aumentar de R$ 50 mil para R$ 200 mil a multa diária aplicada contra a rede social X, antigo Twitter, por descumprimento de decisão judicial.

O caso trata de uma determinação de Moraes para a rede social bloquear o perfil do senador Marcos do Val (PL-ES) e de outros investigados. Segundo o gabinete do ministro, a ordem não foi cumprida.

Na terça-feira (13), o senador foi alvo de medidas cautelares determinadas pelo ministro no âmbito das investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Além do bloqueio das redes sociais, o parlamentar teve as contas bancárias bloqueadas até o valor de R$ 50 milhões. A medida foi divulgada pelo próprio parlamentar em postagem na plataforma.

Na decisão, Moraes alertou que o novo descumprimento da determinação pode configurar crime de desobediência pelo representante legal do X no Brasil. ”Fica determinado, ainda, que a decisão anteriormente proferida, cujo teor foi comunicado mediante o ofício eletrônico, deverá ser cumprida no período máximo de uma hora, sob pena de multa diária de R$ 200 mil para cada um dos perfis indicados”, decidiu o ministro.

Após a determinação de bloqueio, Marcos do Val disse que as medidas determinadas contra ele fazem parte de perseguição política. ”Essa ação não pode ser interpretada de outra forma senão como uma clara e flagrante demonstração de perseguição política. Não há base legal ou lógica que sustente tal medida, evidenciando que o objetivo não é outro senão o de tentar silenciar e prejudicar um parlamentar em pleno exercício de suas funções. É um ataque ao direito e à democracia, que não pode ser ignorado”, afirmou.

Em publicação no X, o bilionário Elon Musk, dono da rede social, classificou de censura as decisões judiciais que determinam bloqueio de contas de apoiadores e pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Da Agência Brasil

Show de padre Fábio de Melo em inauguração de hospital no interior da Bahia é suspenso após atuação do MP

O show do padre Fábio de Melo que estava programado para a última terça-feira (13) na cidade de Itapetinga, no médio sudoeste baiano, teve que ser suspenso. O artista se apresentaria na inauguração do Hospital Virgínia Hagge.

A suspensão ocorreu após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) ajuizar representação eleitoral contra o prefeito Rodrigo Hagge (MDB) e seu tio Eduardo Hagge (MDB), candidato a prefeito nas eleições 2024.

A promotora de Justiça Solange Anatólio do Espírito Santo registrou no documento que a prefeitura de Itapetinga contratou o show com recursos públicos e divulgou que ele aconteceria durante a inauguração do hospital, que se daria a menos de três meses das eleições.

Ela explicou que esta conduta é vedada pela Lei 9.504/1997, que proíbe a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos, nos três meses que antecedem as eleições, para a realização de inaugurações. As inaugurações podem ocorrer nesse período, ressaltou Solange Anatólio, mas sem shows e sem participação de candidatos.

No entendimento da promotora, não se pode negar que a prática desta conduta por Rodrigo Hagge, na condição de agente público, “beneficia diretamente” a candidatura de Eduardo Hagge. Isso, salientou Solange Anatólio, ”tende a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos no pleito eleitoral”.

No documento a promotora ainda lembrou que o prefeito, o vice e os secretários municipais receberam recomendação enviada pelo Ministério Público Eleitoral para não permitir, ainda que indiretamente, a promoção de filiados, pré-candidatos e  candidatos às eleições de 2024, valendo-se de programas sociais ou serviços públicos.

Pelas redes sociais Rodrigo Hagge comunicou o adiamento e afirmou que o descumprimento acarretaria em multa de R$ 100 mil. O político sinalizou que em breve uma nova data deverá ser anunciada. Com informações do site Bahia Notícias

Ciências Criminais: O impeachment de Alexandre de Moraes e a necessidade de reforma do sistema processual penal brasileiro

Durante esse mês de agosto, havia planejado produzir textos relacionados as eleições e que possuíssem algum tipo de intersecção com as ciências criminais, já que estamos em um ano eleitoral.

Contudo, ante os recentes eventos, que apontam para a intensificação de um movimento que busca o impeachment do Ministro do STF Alexandre de Moraes, considerei relevante compartilhar minhas preocupações sobre um dos maiores problemas do nosso sistema processual penal.

Todas as acusações que são lançadas ao Ministro do STF dizem respeito a uma possível atuação como investigador, acusador e julgador, circunstância que violaria o chamado sistema acusatório.

Os estudiosos do processo penal consideram que existem dois grandes sistemas predominantes: o inquisitivo, no qual a função de acusar e julgar se confunde no mesmo indivíduo ou grupo de indivíduos, e que seria o responsável pela colheita, produção e avaliação das provas; e o acusatório, que a gestão das provas estaria igualmente distribuída entre as partes (acusação e defesa), cabendo ao juiz ser imparcial, zelar pela legalidade e idoneidade do procedimento e avaliar os elementos probatórios produzidos.

Essas são as características principais que definem os sistemas processuais, sendo certo que cada país ou grupo social, em determinado momento histórico, pode ter adotado sistemas com características híbridas ou predominantemente acusatórias ou inquisitivas.

No Brasil, predominam doutrinadores que consideram existir um ”sistema misto”, sob a ideia de que a fase de investigação preliminar seria inquisitiva e a parte processual acusatória. Aqui cabe uma divergência, sustentada por um grupo minoritário, liderado pelo professor Jacinto Coutinho e ao qual me filio: não há sistema misto, pois o que define um sistema é quem faz a gestão da prova, e, no Brasil, como o juiz pode produzir provas, o sistema seria inquisitivo. O festejado professor possui uma metáfora muito esclarecedora: ”sistema misto é o mesmo que misturar água com azeite e chamar de gasolina”.

A base da crítica é muito simples: se quem julga produz a prova, as funções de acusar e julgar estão fundidas. Assim, impossível seria esse mesmo julgador considerar tal prova ilícita ou com menor força probatória do que a produzida pela defesa, por exemplo. Logo, teríamos um sistema inquisitivo, travestido democrático e que busca sempre condenar, independente de quem seja o acusado ou do que será necessário fazer para se alcançar esse juízo condenatório.

Apesar do grande alarde promovido nos últimos anos, com fortes críticas direcionadas ao Ministro Alexandre de Moraes e outros integrantes do STF, essa postura de produzir provas e julgar o processo levando em conta tais elementos, que evidencia uma confusão entre as funções de acusar e julgar, sempre foi criticada por esse grupo minoritário que citei acima.

No Brasil é muito comum que o magistrado busque provas e as insira nos autos do processo. É muito comum uma postura proativa do judiciário, que, em diversas oportunidades determina uma prisão, mesmo sem pedido prévio, ou promove a acusação, ofuscando e substituindo a função do Ministério Público. O mais estranho é que o grande embate face a tal situação é realizado quase que exclusivamente pelos advogados criminalistas, aqueles mesmos profissionais que são amplamente criminalizados e taxados pela sociedade de ”defensores de bandido”.

O recente ápice dessa ”confusão” entre acusar e julgar aconteceu durante a Lava Jato, cujos detalhes e peculiaridades foram divulgados pela grande mídia na ”Vaza Jato”. Naquele período, parcela considerável da população brasileira aplaudia os métodos, que sempre foram criticados pela doutrina minoritária. Hoje, muitos dos que festejavam a distorção das regras processuais, criticam a postura do Ministro do STF, por considerá-las antidemocráticas, e, coincidentemente, certos críticos assim passaram a ter tal opinião quando foram destinatários do processo criminal “misto” à brasileira.

Todas essas questões levam a percepção sobre uma questão de grande importância: é urgente a necessidade de reforma do nosso sistema processual penal para efetivar concretamente o sistema acusatório!

Ao que parece, a sociedade brasileira não mais aceita um sistema em que as funções de acusar e julgar se confundam, em que seja possível que um mesmo juiz produza provas e depois as utilize para julgar os fatos. Isso impõe a implementação de um sistema efetivamente democrático, com efetiva cisão, demarcação e respeito das funções de acusar e julgar, além de garantir igualdade processual entre acusação e defesa, inclusive para que os defensores possam investigar e produzir elementos probatórios em favor de seus clientes.
As reclamações e críticas ao nosso sistema judiciário, apontam que não podemos mais manter o atual sistema processual. Vale lembrar que sua implementação ocorreu o Estado Novo de Getúlio Vargas, sob inspiração do CPP da Itália facista de Benito Mussolini, circunstâncias que mostram a sua incompatibilidade com um país que pretende ser democrático.

Precisamos urgente de uma reforma no sistema processual penal e na mentalidade de todos os integrantes do sistema de justiça, sejam magistrados, membros do Ministério Público e advogados. Não basta apenas compreender que não se pode confundir as funções de acusar e julgar, para se alcançar a justiça, é preciso não ser justiceiro, e compreender que, muitas vezes um acusado pode não ser culpado, e que, quem possui a função de buscar a prova e fazer todos os esforços para responsabilizar o autor do crime é o integrante da acusação.

 

Em Gandu, investigado por estupros tem mandado de prisão cumprido em operação da Polícia Civil

Um suspeito de estupro de vunarável com um mandado de prisão em aberto foi preso por policiais da Delegacia Territorial de Gandu, nesta quarta-feira (14). O preso é acusado de abusar da filha e de duas enteadas, que na época do crime tinham entre cinco e dez anos de idade.

O homem chegou a ser preso em 2009, mas respondia em liberdade pelos crimes, praticados no distrito de Itamarati, nos anos de 2007 e 2009. Ele também foi indiciado por estuprar outra filha de 14 anos, em 2022, e está sendo investigado por reiterar o crime contra a mesma vítima, atualmente com 17 anos, e por outro estupro ocorrido em Gandu, em agosto deste ano.

O titular da Delegacia Territorial da cidade, delegado Thiago Campos da Silva, encaminhou à Justiça representação por medidas protetivas de urgência em favor da filha do investigado. Com o cumprimento da ordem judicial, expedida pela Vara Crime de Ubatã, o homem passou por exame de lesão corporal e permanece à disposição do Poder Judiciário. Com informações do site Bahia Notícias

“Seria esquizofrênico me auto oficiar”, diz Moraes sobre acusações de que usou TSE em investigações no STF

Alexandre de Moraes se manifesta após acusações. Foto: Antonio Augusto/SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, discursou pela primeira vez após a divulgação de conversas as quais denunciaram que o magistrado, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), utilizou o TSE como “braço investigativo” de suas atividades no STF. Em discurso realizado nesta quarta-feira (14), Moraes justificou que o “caminho mais eficiente” era solicitar os relatórios ao Tribunal Superior Eleitoral, pois, à época, a Polícia Federal (PF) não colaborava com as investigações.

Lembrando que, segundo reportagem do jornal Folha de SP, Alexandre de Moraes ordenou por mensagens e de forma não oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do próprio ministro contra bolsonaristas no inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal durante e após as eleições de 2022.

Durante manifestação realizada no STF, Moraes afirmou seria “esquizofrênico” caso se ele auto oficiasse para obter as informações, pois o mesmo também era presidente do TSE. Além disso, o ministro afirmou que não há preocupações em torno das publicações, pois as solicitações foram registradas.

”Nenhuma das matérias preocupa o meu gabinete, me preocupa, ou a lisura dos procedimentos. Todos os procedimentos foram realizados no âmbito de investigações já existentes, principalmente o inquérito das Fake News e o inquérito das Milícias Digitais”, iniciou o ministro.

”Há necessidade de preservação desse conteúdo porque se não eles são apagados e não podem ser recuperados, é um procedimento normal investigativo. Esse procedimento, a partir dessa constatação que aqueles já investigados reiteravam nas condutas, esse procedimento poderia se dar de duas formas. Poderia se dar de uma requisição minha à PF para que ela realizasse, ou poderia se dar a uma solicitação ao TSE para que ele fornecesse os relatórios. Informações objetivas e públicas, o que estava postado publicamente. Obviamente o caminho mais eficiente da investigação naquele momento era solicitar ao TSE, uma vez que a PF, lamentavelmente, num determinado momento, pouco colaborava com as investigações. Seria esquizofrênico eu, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral, me auto oficiar”, completou Moraes. Com informações do site Bahia Notícias

Ministro do STF, Flávio Dino suspende pagamento de emendas impositivas ao Orçamento da União

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (14) a suspensão da execução das emendas impositivas ao Orçamento da União. Pela decisão, o pagamento deverá ficar suspenso até que os poderes Legislativo e Executivo criem medidas de transparência e rastreabilidade dos recursos.

A decisão do ministro foi motivada por uma ação protocolada na Corte pelo PSOL. O partido alegou que o modelo de emendas impositivas individuais e de bancada de deputados federais e senadores torna ”impossível” o controle preventivo dos gastos.

A legenda também argumentou que o modelo provoca ”desarranjo” na separação dos poderes ao deslocar parte da gestão orçamentária do Executivo para o Legislativo.

Ao decidir sobre a questão, Dino entendeu que a suspensão das emendas é necessária para evitar danos irreparáveis aos cofres públicos. Pela decisão, somente emendas destinadas para obras que estão em andamento e para atendimento de situação de calamidade pública poderão ser pagas.

”Os danos daí emergentes são irreparáveis ou de difícil reparação, pois é muito laborioso e moroso o ressarcimento ao erário de milhões ou bilhões de reais, no caso de futura apuração de responsabilidades por hipotéticas ilegalidades, tais como cirurgias inexistentes, estradas fantasmas, custeios na saúde sem resultados para a população, projetos inexequíveis em ONGs, compra de notas frias, entre outras anomalias de possível configuração”, afirmou o ministro.

Dino também avaliou que a parcela orçamentária destinada aos parlamentares pode inviabilizar os gastos com políticas públicas. ”O percentual de comprometimento da parcela discricionária do orçamento tende a, cada vez mais, evoluir aleatoriamente e inviabilizar a consecução de políticas públicas, atingindo o núcleo do princípio da separação de poderes, cuja eficácia deve ser imediatamente resguardada”, concluiu.

Emendas Pix

Na semana passada, Flávio Dino também manteve a suspensão das chamadas “emendas Pix” ao Orçamento da União. As emendas foram criadas por meio da Emenda Constitucional 105, de 2019, e permitem que deputados e senadores destinem emendas individuais ao Orçamento da União por meio de transferências especiais. Pela medida, os repasses não precisam de indicação de programas e celebração de convênios.

O ministro entendeu que a execução das emendas pode continuar nos casos de obras em andamento e calamidade pública. A liberação dos recursos está condicionada ao atendimento de requisitos de transparência e rastreabilidade dos recursos. Da Agência Brasil

Jequié: Mais um suspeito morre em ação conjunta entre Rondesp e Polícia PM, desta feita no Curral Novo

Mais um suspeito morreu em ação policial na cidade de Jequié, no Médio Rio de Contas, nesta quarta-feira (15), depois do registro de três mortes de outros suspeitos na noite anterior, terça-feira (14), na localidade de Alto da Bela Vista, no bairro Joaquim Romão.

De acordo com  informações Rondesp Sudoeste, em operação conjunta com equipe do 19º BPM, a guarnição, no percurso do policiamento tático pelas proximidades do bairro Curral Novo, ao adentrar uma das ruas da localidade observaram um suspeito que, ao ouvir a voz de abordagem, ”incidiu em injusta agressão contra as guarnições.  Estas avançaram no interior de um  imóvel, onde o perpetrante havia se homiziado e repeliram a injusta agressão. Ao cessar a situação divergente observou um nacional confrontado e uma arma de fogo ao seu lado. Este foi encaminhado ao HGPV para a adoção de medidas preventivas à vida”, diz a polícia em nota pública.

Nas redes sociais, imagens ciurculam mostrando viaturas da Rondesp circulando pela Avenida Rio Branco em direção ao Hospital Geral Prado Valadares, no momento em que o suspeito era encaminhado para a unidade de saúde. Com ele, a polícia disse ter apreendido um revólver calibre 38 e 08 munições (07 deflagradas e uma intacta). Operações policiais de combate ao crime estão sendo desenvolvidas nos últimos dias com intensificação na Cidade Sol.

Morte na BR-116: Mais um grave acidente com vítima no Vale do Rio Doce; vítima tinha apenas 26 anos

Acidente aconteceu na tarde de terça-feira (14). Foto: Blog do Anderson

Um jovem, de 26 anos, morreu após um grave acidente na tarde BR-116, na tarde de terça-feira (14), próximo ao distrito de Xonim, em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, dois carros bateram de frente na rodovia. Pedro Henrique Nunes Pereira não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O motorista do outro veículo foi levado para o Hospital Municipal em estado grave. Outras quatro pessoas foram levadas para o HM. O estado de saúde delas é estável.

Na noite desse domingo (14), um outro acidente envolvendo dois veículos, aconteceu no mesmo trecho da BR-116. Luciano Mendes Moreira, de 39 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. As informações são do Blog do Anderson

Operação GLP: DRFR faz ação contra casal suspeito por desviar R$ 1 milhão de empresa em Vitória da Conquista

Operação ocorreu nesta quarta-feira. Fotos: Reprodução | DRFR

A Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos deflagou na manhã desta quarta-feira (14) a Operação GLP. A ação foi contra um casal, de 30 e 33 anos, suspeito pelo desvio de R$ 1 milhão de uma empresa em Vitória da Conquista.

De acordo com a Delegacia, ”no curso das investigações a suspeita do desvio recaiu sobre uma ex-funcionária, a qual era responsável por receber diariamente as prestações de conta dos vendedores externos, recebendo valores e eventuais comprovantes de depósitos efetuados por eles. Que ao que tudo indica, a mulher desviava supostamente os valores, com depósitos para a conta do seu esposo, que, embora não trabalhasse na empresa, emprestava a sua conta para os depósitos dos montantes desviados. Que os fatos foram minuciosamente descritos na petição de Notícia Crime protocolada junto ao cartório da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos”.  

Em cumprimento ao Mandado de Busca e Apreensão expedido pela Justiça Criminal de Vitória da Conquista, nos endereços que constam nos autos, foram apreendidos: um notebook, três smartfones e um computador. Os eletrônicos passarão por perícias.  Foi solicitado também sequestro de bens e o bloqueio de contas dos supostos autores. Os mesmos são investigados pelos crimes de furto qualificado com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza e lavagem de dinheiro.

Ministério Público pediu a prisão de 9 envolvidos na ”Operação Derrocada” em Porto Seguro e bloqueio de R$ 40 mi

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) solicitou a prisão de nove envolvidos em um suposto esquema de comercialização de licenças ambientais, por meio de pagamento de propina para construção de empreendimentos imobiliários no município de Porto Seguro, na Costa do Descobrimento. Apenas oito dos noves suspeitos foram presos, um deles continua foragido da justiça.

Através da ”Operação Derrocada” foram solicitadas as prisões de Igor Carvalho, Reginaldo Bonatto, Elias Ferrete, Marcelo Vaz Castelan, Alan Capichaba Cancela, Adson Alves De Souza, Marcio Gil De Andrade Nascimento, Thiago Biazatti e Breno De Jesus Amorim. O parquet não identificou quais mandados de prisão preventivas foram cumpridos.

Além das prisões, o MP-BA solicitou o bloqueio de R$ 40 milhões em todas as ”contas bancárias vinculadas aos CNPJs e CPFs dos investigados, além do bloqueio de todas as matrículas abertas em decorrência do desmembramento para a prática de qualquer ato, inclusive a suspensão dos registros já prenotados, em trâmite no Cartório de Registro de imóveis de Porto Seguro”.

Os suspeitos são acusados ”dos crimes de corrupção passiva/ativa, organização criminosa, lavagem de dinheiro, dentre outros”. “Entendendo assim que a prisão se justifica por conta da necessidade de preservar a ordem pública, assegurar a aplicação da lei penal e por conveniência da instrução criminal”, informa a denúncia realizada pelo MP-BA.

A “Operação Derrocada” é um complemento da ”Operação Saneamento” que em 2021 já havia cumprido oito mandados de busca e apreensão e determinou o afastamento cautelar de três funcionários públicos.

Outras duas pessoas foram presas em uma segunda fase da operação. A operação apurou indícios da prática de corrupção por dois ex-secretários municipais e três fiscais ambientais lotados na Secretaria do Meio Ambiente de Porto Seguro.

Pela primeira vez desde 2016, Geraldo Júnior muda autodeclaração de cor e passa de ‘pardo” para ”branco”

Desde 2016, após o sistema de autodeclaração de cor e raça ter sido adotado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o atual vice-governador da Bahia Geraldo Júnior (MDB) se declarava como ”pardo”.

Durante os pleitos de 2016 e 2020, para o cargo de vereador em Salvador, e em 2022, quando foi eleito para o segundo cargo mais alto da política baiana, esse era o entendimento de Geraldo.

Para 2024, contudo, uma mudança foi notada no sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do TSE: Geraldo agora se declara branco. Neste ano o vice-governador concorre ao Palácio Thomé de Souza e tenta desbancar o atual prefeito Bruno Reis (União) na corrida pelo Executivo municipal.

AUTODECLARAÇÃO
Os dados sobre a cor ou raça só passaram a ser declarados pelos candidatos a partir das Eleições de 2014. Foi naquele ano que entrou em vigência, conforme a Resolução nº 23.405/2014 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), medida que determinava que todos os candidatos ao processo eleitoral deveriam declarar sua cor ou raça.

PATRIMÔNIO INCREMENTADO

Manu Bathidão se afasta dos palcos por recomendação médica; artista tem 2 shows marcados para Bahia no mês

A cantora Manu Bathidão ficará afastada dos palcos por 10 dias após recomendações médicas. Sem dar detalhes do quadro de saúde, a equipe da cantora anunciou que ela dará uma pausa na agenda de shows para priorizar a saúde.

”A MA Produções, juntamente com o corpo jurídico do escritório Adelia Soares Advogados, representante legal da cantora Manu Bahtidão, comunica que, por recomendação médica e para preservação da saúde da artista, esta precisará se ausentar de suas atividades profissionais por um período mínimo de 10 (dez) dias para tratamento médico”, informou a equipe.

Os representantes da cantora afirmaram que ela está sendo bem assistida, porém, não deu informações sobre a possibilidade de remanejar os eventos que ela faria no período de afastamento.

”Agradecemos profundamente a compreensão de todos e asseguramos que Manu Bahtidão está recebendo os cuidados necessários para sua plena recuperação. Estamos confiantes de que, em breve, ela retornará aos palcos com toda a sua energia e entusiasmo para continuar encantando o seu público.”

A agenda de Manu conta com duas apresentações na Bahia no período dos 10 dias de afastamento informado pela equipe. Um dos shows acontece na cidade de Barreiras, no dia 23 de agosto e a segunda apresentação aconteceria no dia 24 de agosto, no evento Único da dupla Jorge e Mateus.

O evento não deu informações sobre o cancelamento do show de Manu. Nas redes sociais, a cantora apareceu para tranquilizar os fãs quanto ao estado de saúde e deu a entender que poderia ser uma questão na garganta. ”Não consegui levantar, com febrezinha. Vou no médico para ver se é essa garganta, mas já já eu fico bem”, disse. Com informações do site Bahia Notícias

Polícia Federal apura suspeita de corrupção no Tribunal de Justiça do Maranhão e cumpre 55 mandados de busca e apreensão

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (14) a Operação 18 Minutos, com o objetivo de investigar uma organização criminosa suspeita de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no Tribunal de Justiça do Maranhão.

Em nota, a corporação informou que cumpre 55 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo 53 no Maranhão, um no Pará e um no Rio de Janeiro.

Também são cumpridas outras medidas cautelares, incluindo afastamento de cargos públicos, sequestro e indisponibilidade de bens, monitoramento eletrônico e proibição de acesso e frequência ao Tribunal de Justiça do Maranhão.

“A organização criminosa é suspeita de atuar na manipulação de processos do Tribunal de Justiça do Maranhão com o intuito de obter vantagem financeira. São investigados os crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro”, destacou a PF. Da Agência Brasil

Advogado não preenche requisito de idoneidade moral para vaga no TRE-BA e TSE ordena substituição na lista tríplice

Por unanimidade, em sessão realizada na noite desta terça-feira (13), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a retirada do nome do advogado José Leandro Pinho Gesteira da lista tríplice destinada ao cargo de desembargador titular do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). Conforme entendimento da Corte, Gesteira não cumpriu o requisito de idoneidade moral para concorrer à vaga.

Com a decisão, o TSE ordenou que o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-BA) faça uma nova votação para substituir o indicado na lista formada em novembro do ano passado, mantendo os nomes dos advogados Rafael de Sá Santana e Carina Cristiane Canguçu. A lista tríplice foi formada devido à encerramento do mandato do desembargador Vicente Buratto no mês de agosto. Ao todo, dez advogados se inscreveram para a disputa, entre eles o próprio Buratto (veja aqui).

Em seu voto, o ministro relator, André Mendonça, sinalizou uma série de dívidas de José Leandro Pinho Gesteira constantes em ações de execução fiscal, além de uma ação penal.

Conforme relatado por Mendonça, inicialmente a certidão positiva trazida pelo indicado aos autos foi da Justiça Federal, que correspondia a uma ação de execução fiscal que tramitava perante a 3ª Vara Federal de Salvador, porém após a diligências e a impugnação foram também verificadas outras sete ações em trâmite na Justiça da Bahia: uma ação de cobrança, uma ação de execução de título extrajudicial, quatro execuções fiscais e uma ação penal de restauração de autos criminal.

Sobre a ação monitória que tramitava na Justiça Federal, André Mendonça destacou ter sido transformada em cumprimento de sentença. Neste caso havia uma dívida originária de R$ 286.124,00, no curso do processo houve uma decisão judicial onde o débito já se apontava na casa dos R$ 497.000,00 e posteriormente esse débito foi quitado junto à Caixa Econômica Federal por R$ 10.431,00.

”O que é importante em relação a essa ação, é que houve um débito reconhecido judicialmente como quitado, o credor Caixa Econômica Federal anuiu com o pagamento desse valor e a ação foi extinta antes da própria formação da lista. Então, em relação a essa eu supero qualquer questão que envolva a idoneidade do indicado”, sinalizou o ministro.

O descumprimento do requisito de idoneidade, no entanto, se deu em relação aos outros processos. Em uma ação de cobrança, referente a dívidas de aluguéis e IPTU relacionados aos anos de 2018, 2019 e 2020, o valor cobrado é de R$ 16.490,00. Como apontado por André Mendonça, houve o adimplemento da dívida, mas somente no dia 4 de março deste ano, quando a lista tríplice já estava sob análise do TSE.