Quem precisou trafegar pelo trecho duplicado da Rodovia Santos Dumont BR-116 no sentido sul, perímetro de Santo Estêvão enfrentou transtornos neste domingo (06), com o bloqueio da estrada em razão de um acidente.
Um caminhão que transportava um carregamento de manga tombou e travou o trânsito durante a manhã, pelo período de 04 horas. Não há informações sobre vítima. A carga de manga foi saqueada por populares.
Oriundo da iniciativa privada, empresário na cidade de Cravolândia, Celso Coelho, aos 41 anos, ingressou na vida pública ao se candidatar ao cargo de prefeito do pequeno município do Vale do Jiquiriçá, no Vale do Jiquiriçá e, no seu primeiro teste eleitoral, foi eleito com ampla vantagem sobre o adversário, o também empresário na cidade, atual vice-prefeito, Gazo de Lili (PT), que foi derrotado na disputa sucessória depois de assumir a liderança da chapa da oposição, com a desistência da candidatura do ex-prefeito Naelson Lemos (PT), que enfrentava na Justiça Eleitoral ação que pedia sua inelegibilidade por rejeição de contas.
Apoiado pelo grupo da prefeita Ivete Soares (PSD), mas pregando indecência nas eleições Celso entra para a história do município ao obter nas urnas 77,36 %, ou seja, 2.843 votos, 20,46 %, o que representa 752 votos. Terceiro colocado no pleito, Dr. Eliseu, di MDB, obteve 2,18 %, 80 votos.
Oriundo de Maracás e prefeito de Santa Inês por dois mandatos consecutivos, o Professor Emerson (PT) manterá o protagonismo na Cidade dos Dinossauros com a vitória do seu aliado e ex-secretário de Administração da Prefeitura, Sandro Silva (PT), que foi eleito neste domingo chefe do Executivo com quase 70% dos sufrágios válidos, 69,54 %, 4.343 votos.O atual vice-prefeito Pery Souza (PSB) foi mantido na chapa governista.
Sandro derrotou na disputa sucessória uma ex-integrante do mesmo grupo, Juliana Neta (Agir), que chegou a exercer o cargo de secretária de Ação Social na gestão de Emerson e declarou ruptura após ser exonerada pelo prefeito. Incentivada e apoiada no enfrentamento pelos deputados Hassan (PP) e Dal (UB), figuras que marcaram presença em seu último comício Juliana conquistou 30,46 % nas urnas, ou seja 1.902 votos.
Reeleito prefeito de Jequié com a maior votação da história da Cidade Sol, 91,97% dos votos válidos, emplacando o sobrinho Flavinho (UB) na vice, Zé Cocá mostrou o poder da sua influência nas regiões do Médio Rio de Contas e do Vale do Jiquiriçá, tendo participação direta em campanhas exitosas de aliados, que saíram vencedores das urnas, a exemplo do seu irmão, o produtor rural Flávio Santana, o Binho, do PP, que foi eleito prefeito de Lafaiete Coutinho, no Vale, com 63,41 %, o que representa 2.487 votos, desbancando o professor Orlando Cardoso, do PSD, que obteve nas urnas 36,59 %, 1.435 votos. Vale ressaltar que o grupo de Cocá em Lafaiete formou aliança com o PT e Avante, partidos da base do Governo, selando união com o servidor da Prefeitura, Dani do Som, do Avante, que chegou a ensaiar candidatura para representar o atual prefeito João e recuou para formar chapa com Binho.
Cocá logrou êxito nas investidas em vários municípios. Além de Lafaiete, influenciou na campanha de Vinicius Costa (PT), seu apadrinhado, que derrotou o candidato do prefeito e que contou com a presença do governador em palanque, Léo da Saúde (PSD), na vitória de Betão (Avante), que superou o prefeito Rogério Costa (PSD) em Apuarema, escancarou apoio ao candidato da prefeita de Itiruçu, Bira (PP), que derrotou Carlinhos (PT) e Alender (MDB), manteve o protagonismo em Lagedo do Tabocal, com a reeleição do prefeito Marquinhos (PP), indicou o vice Jilmar do PP para compor chapa com o vencedor do pleito pelo PT em Maracás, Nelson Portela, defendeu a candidatura da prefeita Edione, mesmo sendo do PT, reeleita em Jaguaquara, apostou em Neném (Solidariedade), que venceu o prefeito Lúcio Monteiro (PSD) em Ubaíra, subiu no palanque da candidata apoiada pelo prefeito de Aiquara, terra-natal do governador, Valéria (PP), que desbancou Márcio Meira (PT).
Nos municípios onde não conseguiu fazer prefeito, Cocá teve candidatos ao Legislativo vencedores no processo e ainda ampliou o espaço do deputado estadual Hassan (PP), seu aliado e incentivador nas investidas. Há quem diga que o prefeito de Jequié prepara o terreno, podendo ser candidato a deputado federal ou quem sabe integrar uma das chapas majoritárias na sucessão estadual 2022.
O ex-prefeito Nelson Portela (PT), que governou Maracás até 2012 estará de volta ao comando do Executivo, a partir de janeiro de 2025. Nelson, que teve como companheiro de chapa o comerciante Jilmar da Jequié Som (PP) venceu a chapa formada pelo empresário e professor Eliosvaldo , Lió, do PDT e Zitinho do Maracujá (PSD) confirmando nas urnas o acirramento de uma campanha que chamava a atenção de toda a região do Vale do Jiquiriçá, desde o período de convenções, com as duas principais coligações disputando espaço.
Portela, ex-coordenador dos Consórcios de Saúde através da SESAB, cargo que ocupou até o primeiro semestre deste ano, quando se desincompatibilizou para disputar as eleições em sua terra-natal conquistou 50,58 % dos votos válidos, 8.643 votos, contra 47,04 %, 8.039 votos obtidos por Lió, que teve no pleito o apoio do prefeito Soya Novaes (PDT).
Por duas vezes, em atos diferentes ao longo da campanha Nelson contou com as presenças do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Terceiro colocado nas urnas, o atual vice-prefeito Samuel Nascimento, do PL, que formou chapa puro-sangue com a professora Eliene teve 2,38 %, ou seja, 406 votos.
A prefeita Edione Agostinone (PT) vai governar Jaguaquara por mais quatro anos. A mandatária foi reeleita neste domingo (06) com vitória acachapante sobre o adversário, Raimundo do Caldo (PSD), obtendo 66,72 % dos votos válidos, ou seja, 17.380, contra 33,28 % de Raimundo, o que representa 8.669 votos. Edione bateu o recorde que pertencia ao médico Osvaldo Cruz, também do PT, que 2004 venceu o então prefeito Mirinho conquistando 14.002, contra 6.872 do opositor à época.
A votação da prefeita foi tão expressiva que superou a do presidente Lula no Município, nas eleições de 2022, quando o petista obteve 17.054, equivalente a 67,62% dos votos válidos. A vitória da prefeita comprova a simpatia que a maioria do eleitorado do maior colégio eleitoral tem pela sigla PT e revela sua força e habilidade política.
Ao longo da sua administração, ela cooptou apoio de lideranças locais que no passado se posicionavam contrárias ao seu projeto, além de ter trocado o PP pelo PT depois de conquistar importantes obras para Jaguaquara junto ao Governo do Estado, a exemplo da conclusão pavimentação asfáltica da BA-555, levando na mesma direção partidária vereadores, que também trocaram de partido, inclusive, nestas eleições, o Partido dos Trabalhadores elegeu um grande número de representantes no Legislativo, 06 dos 13 parlamentares.
Com 85.219 votos, Zé Cocá (PP) foi reeleito prefeito do município de Jequié, na maior votação da história do município, representando 91,97%% dos votos válidos. Alexandre da Saúde (PSD), o segundo colocado obteve 7.445 votos, uma diferença de 77,774 votos válidos, mesmo contando com os apoios do presidente Lula, que chegou a gravar um vídeo de apoio, do governador Jerônimo Rodrigues, que subiu no palanque do adversário e do deputado federal Antônio Brito, liderança do PSD na região.
Com a votação, Zé Cocá bateu o recorde que pertencia a Tânia Brito, eleita em 2012 com 58.595 votos, 74,53% dos votos válidos na época. Ao longo da campanha, Zé Cocá participou de reuniões, comícios, encontros e caminhadas por diversos bairros, distritos e povoados da cidade, onde sua chegada foi sempre celebrada pelos moradores, confirmando a boa avaliação pública de seu mandato, especialmente nas regiões contempladas por programas de pavimentação, como a Pedreira, KM 3, KM 4 e Mandacaru, entre outras, que se mostraram particularmente receptivas, refletindo a popularidade do chefe do executivo e que foi confirmada pelos números das urnas, com a expressiva votação.
”Primeiro, agradeço a Deus por ter nos dado a oportunidade de ingressar na boa política e fazer a diferença na vida da nossa população. Também faço um agradecimento ao povo de Jequié, pelo apoio e carinho incondicionais, especialmente a enorme demonstração de afeto das crianças e a cada cidadão que acreditou e mais uma vez nos deu o voto de confiança. Essa aprovação histórica, confirmada nas urnas pela população, é um indicativo de Jequié encontrou seu caminho e vai continuar avançando, ao tempo em que também aumenta o nosso desafio, pois teremos o compromisso de entregar uma gestão ainda mais eficiente, com resultados que a população merece! Tenham certeza de que, ao lado do nosso vice-prefeito, Flavinho, com o apoio dos nossos deputados Leur e Hassan, e a nossa equipe de trabalho, vamos nos esforçar ainda mais nos próximos quatro anos para seguir executando obras, aperfeiçoando serviços e buscando o desenvolvimento da nossa cidade”, comemorou o prefeito reeleito de Jequié, Zé Cocá.
O atual prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), foi reeleito neste domingo (6), com 58,95% dos votos válidos no município do sul baiano. Castro abriu uma margem de 32,22% dos votos contra o segundo colocado, o deputado estadual Pancadinha (Solidariedade), que obteve 26,73% dos votos. Em terceiro lugar despontou o candidato Isaac Nery (PDT), com 7,70% dos votos.
Como vice-prefeito, foi eleito o candidato Júnior Brandão (PSD). A coligação do prefeito, “Itabuna Não Pode Parar” reuniu 12 partidos ao redor do nome de Augusto Castro, sendo eles PC do B, PT, PV, PP, Republicanos, Podemos, PRTB, Agir, Cidadania, PSDB, PSD, Avante e PSB.
Reeleito na prefeitura de Salvador, Bruno Reis (União) atingiu marca histórica e ultrapassou a votação do ex-prefeito da capital baiana, ACM Neto (União) quando disputou a reeleição em 2016. Bruno alcançou os 78,68% dos votos válidos, sendo escolhido por 1.045.297 eleitores até às 21h00 deste domingo (6), enquanto Neto chegou aos 73,99% com 982.246 votos.
O prefeito foi reeleito por volta das 18h45 deste domingo, após apuração de 76,64% das urnas da capital baiana. Agora, Salvador irá completar o quarto mandato consecutivo sob o comando de políticos ligados a ACM Neto. O grupo começou a comandar o Executivo da capital baiana em 2012, com o êxito do próprio Neto, que foi reeleito em 2016.
RESULTADO FINAL
Na segunda colocação aparece o candidato do Psol, Kleber Rosa. A eleição também foi histórica para o prefeiturável, sendo o prefeiturável do partido mais bem votado da história nas disputas pela capital baiana. Kleber registrou 137 mil votos, representando 10,50% dos válidos.
Em terceiro lugar, fica o vice-governador Geraldo Jr. (MDB), que recebeu 134.632 votos. A quantidade representa 10,32% dos votos válidos. O emedebista obteve o pior resultado de um candidato apoiado pelo PT desde 1996. Veja série histórica:
Sheila Lemos (União Brasil) conseguiu se reeleger contra o candidato Waldenor Pereira (PT) em primeiro turnos, mantém na liderança do executivo municipal por mais quatro anos. A candidata registrou 58,91% dos votos válidos, enquanto Waldenor chegou aos 26,70%. A vitória na disputa da candidata veio após confirmação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste domingo (6), após apuração de 99,18% das urnas.
A decisão vem após Sheila travar uma batalha pela sua candidatura, enfrentando acusações de irregularidades eleitorais relacionadas à continuidade familiar no poder. O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) formou maioria para declarar sua inelegibilidade em setembro, alegando que a candidatura representaria um terceiro mandato familiar consecutivo.
Sheila Lemos, que assumiu a prefeitura após a morte de Herzem Gusmão, contestou a decisão, argumentando que sempre atuou dentro dos parâmetros legais e que há jurisprudência favorável no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A mesma recorreu à decisão e seguiu no pleito nas eleições com liderança em pesquisa publicada no Bahia Notícias.
Com mais de 162 mil votos, o equivalente a 50,32% dos válidos, e 100% das urnas apuradas, Zé Ronaldo (União Brasil), foi eleito prefeito de Feira de Santana pela quinta vez. O candidato, que é considerado uma das maiores forças políticas da região, derrotou (também pela quinta vez), o deputado federal Zé Neto (PT), que obteve 46,73% (cerca de 154.147 votos) em sua sexta tentativa de chegar ao executivo municipal da Joia da Princesa. O ex-prefeito de Feira de Santana disputou também contra Carlos Medeiros (NOVO), que obteve 2,97% dos votos válidos.
Ao seu lado, como vice-prefeito, foi eleito o deputado estadual Pablo Roberto (PSDB), que, durante a pré-campanha, havia lançado seu nome como postulante. Zé Ronaldo foi prefeito de Feira de Santana em 2000, 2004, 2012 e 2016, onde, em todas as ocasiões, superou o rival, Zé Neto. Em 2017, em menos de um ano à frente do município, deixou o cargo para concorrer as eleições estaduais, onde terminou em segundo lugar, com 22,26% dos votos, atrás de Rui Costa (PT), que obteve 75,50%.
Em 2024, o candidato reuniu em torno de sua candidatura os partidos União Brasil, PSDB, Cidadania, Republicanos, PDT, PL, PRD, DC, PRTB, MOBILIZA, PMB e Solidariedade. Entre as propostas, Zé Ronaldo destacou em seu plano de governo, ”Por Amor a Feira”, a implantação do Shopping Rural, no Complexo Matadouro Campo do Gado; implementação Política Municipal de Mobilidade Urbana e a ampliação do Programa Feira Produtiva, voltada para a agricultura local.
José Ronaldo de Carvalho, ”Zé Ronaldo” é empresário e iniciou a carreira política em 1976, quando disputou sua primeira eleição municipal como candidato a vereador pelo partido Arena. Foi eleito vereador pela primeira vez em 1982, e desde então já ocupou os cargos de deputado estadual, deputado federal e prefeito de Feira de Santana. Atualizada às 19h40 pelo Bahia Notícias
Com 96% das urnas apuradas em São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) vão para o 2º turno na capital paulista. O atual prefeito, Nunes, alcançou 29,53% dos votos (1.748.433 votos) contra 29,01% de Boulos (1.717.280 votos). Em terceiro lugar, o candidato do PRTB, Pablo Marçal conquistou 28,15% dos válidos, com 1.666.290 votos.
Em quarto lugar, Tabata Amaral (PSB) alcançou 9,93% dos votos, seguida de Datena (PSDB) que conseguiu 1,83%. Entre os vereadores, o mais votado da capital paulista foi o liberal Lucas Pavanato, com 156.805 votos, seguido por Ana Carolina Oliveira (Podemos) e Dr. Murilo Lima (PP), com 125.980 e 110.797 votos, respectivamente. O segundo turno das eleições está marcado para o dia 27 de outubro, domingo, das 8h às 17h.
A lentidão no aplicativo e-Título, criticada pelos eleitores, foi causada pelo grande número de acessos simultâneos no início da manhã, de acordo com a fala da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, neste domingo (6).
Neste domingo, eleitores buscaram as redes sociais para reclamar da lentidão da plataforma, que é utilizada principalmente para fazer a justificativa pela ausência na votação.
Segundo Cármen Lúcia, a demora ocorreu pela alta demanda, e os usuários ficaram em uma fila virtual à espera de atendimento. ”No início da manhã, nós tivemos um número enorme de pessoas que acessaram ao mesmo tempo. Nós chegamos a ter 7,6 milhões de buscas por minuto. Realmente há uma demora, é como se fosse uma fila. Não há problema algum. O que há é uma demora na resposta considerando o número de acessos que foram feitos”, afirmou a ministra.
Segundo o TSE, o eleitor que quiser realizar a justificativa ainda hoje tem até as 17h para entrar no aplicativo. O prazo para justificativa é de 60 dias após cada turno. Quem não votar no primeiro turno pode votar no segundo ou vice-versa.
Pelas regras, o eleitor que não estiver em seu domicílio eleitoral deverá justificar ausência na votação. A restrição ocorre porque não há possibilidade de voto em trânsito nos pleitos municipais.
Ao lado do candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Jr. (MDB), na manhã deste domingo (6), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) comentou o episódio da ovada em Jeremoabo, no Nordeste do estado, esta semana. Em conversa com a imprensa no Colégio São Paulo, no bairro do Itaigara, o petista afirmou que vai cobrar soluções para o caso.
”Fico muito triste, não porque foi um ovo lançado contra o carro que eu estava, mas em qualquer lugar não existe mais essa necessidade desse tipo de trabalho, principalmente de um partido aliado dentro da minha base. Isso foi um fato isolado, não aconteceu na Bahia inteira.Oontem a gente viu também tentativas com o presidente Lula, isso é um movimento de direita e eu estou aguardando as eleições acabarem para poder tratar isso com calma. Hoje o que interessa para a gente é o resultado político e eleitoral do Brasil”, declarou.
”Acho que essas questões isoladas trazem uma mensagem, não há dúvida, mas nós temos que tratar isso com muito respeito, muita responsabilidade, o debate tem que ser no âmbito dos conteúdos. É lamentável. Os partidos da minha base têm que cuidar disso, têm que tratar disso e eu ajudarei para que isso não aconteça mais em lugar nenhum. Eu estive em mais de 100 municípios e não tinha visto cenas desse tipo”, lamentou.