Pacote da PEC da Anistia que flexibiliza as cotas eleitorais tem apoio de partidos da esquerda, segundo Folha de S.Paulo

A PEC da Anistia, que promove o perdão aos partidos políticos que cometeram crimes eleitorais em 2022, também prevê uma maior flexibilização das cotas eleitorais. A questão afetaria negros e mulheres, grupos em que a esquerda apresenta grande eleitorado, mesmo assim, as legendas progressistas decidiram endossar a matéria.

De acordo com apuração da Folha de S.Paulo, a bancada do PT deve orientar voto favorável ao projeto. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se posiciona a favor da medida, portanto, a ideia é passar que o apoio é partidário e não está relacionado com a imagem de Lula.

Na esquerda, só dentro do PSOL existe um consenso de que a legenda será contrária à anistia, enquanto que o PCdoB atravessa um racha sobre a questão. O objetivo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), é que o assunto já seja colocado em plenário próxima semana, de modo a garantir que a PEC seja votado nas duas Casas e sancionado até 5 de outubro, data limite para que a minirreforma eleitoral, com a redução das cotas, já tenha validade em 2024.