”O endividamento do estado não me assusta”, afirma o governador eleito, Rui Costa

Não me assusta, pois eu conheço os números e os dados.
Rui diz que conhece os números e os dados. Foto: Blog Marcos Frahm

O governador eleito da Bahia, Rui Costa, revela em entrevista que o endividamento do estado não lhe assusta. Ele afirma que conhece os números e os dados. O senhor começa a sua gestão com a casa mais arrumada qual. Vai ser seu primeiro ato quando for empossado? Rui Costa – O primeiro ato exatamente, eu sei que a imprensa trabalha com fatos simbólicos, mas ainda não posso dizer. Contudo, posso afirmar é que entre as primeiras preocupações estarão à área de saúde, educação e segurança pública. São as três primeiras audiências com os quais eu vou despachar com seus respectivos secretários, pois eu considero essas três são as que requerem medidas mais emergenciais. A saúde e segurança, pois implicam em salvar vidas e a educação em função do ano escolar e as alterações que possam acontecer devem ser tomadas logo no mês de janeiro.

Tribuna – O que o senhor lutou para fazer nestes quatro ou oito anos de governo, não conseguiu e acha que agora é o momento de tentar deslanchar?
Rui Costa – Eu diria que em todas as áreas tivermos enormes avanços e por isso eu reafirmava a minha confiança em ganhar a eleição, pois o comparativo era muito favorável ao período de Wagner e, portanto, eu entendo que o que vamos fazer, primeiro, é o que disse na campanha: modernizar o estado, no quesito de gestão e de condições para atração de novos investimentos, mais empregos e oportunidades. Tenho sempre um foco de que nós ampliamos o número de universidades e escolas técnicas e essas pessoas vão se formar muitas ao longo dos próximos quatro anos e elas vão querer trabalhar nas áreas em que foram formados e devemos criar condições para que a Bahia gere essas oportunidades.

Tribuna – O endividamento do estado lhe assusta?
Rui Costa – Não me assusta, pois eu conheço os números e os dados. O que me preocupa é a questão previdenciária em função de que em 2015 iremos retirar do orçamento algo em torno de R$ 2,5 bilhões para cobrir a aposentadoria. O endividamento do estado está até em uma situação confortável comparado com ouros estados da União. Eu espero que o Congresso Nacional resolva, tanto a questão previdenciária dos estados junto com o governo federal, como também resolva a questão do financiamento da saúde. Leia mais na Tribuna