Salvador não é a cidade natal de Guilherme, mas foi na capital baiana que ele iniciou a carreira no futebol. Aos 12 anos, deixou Imperatriz, no Maranhão, para ingressar no Real Salvador, time fundado por Newton Motta no início dos anos 2000, que trabalhava exclusivamente com categorias de base e que já não existe mais. Agora já aos 30, em sua apresentação oficial como novo reforço do Bahia, relembrou dos tempos de garoto na cidade, antes de seguir para o Cruzeiro. ”Estive em Salvador com 13 anos. Me emociono, porque estou em um grande clube, o maior do Nordeste. Quando criança, acompanhei a base das duas equipes. Posso retornar com minha família formada, com minhas duas famílias. Morei em Piatã, campo da Boca do Rio. Uma memória muito rica, muito positiva”, contou, antes de detalhar sua primeira passagem pela capital baiana. ”Cheguei em 2012. Sou do Maranhão. Vim para o Real Salvador. Tenho alguns amigos que ao longo dos longos perdemos o contato, mas acredito que, aos poucos, vão aparecer. Joguei na Boca do Rio, no Campo militar da Pituba, Cidade Baixa, nos interiores. Camaçari. Dias D’Ávila. Não é uma região desconhecida (para mim). Estou feliz em estar retornando. Não é só trabalho. É uma questão emocional. Foi a primeira vez que saí de casa. Fiquei pouco mais de um ano. Agora, poder confirmar minha história no profissional, de outra forma, e quem sabe marcando meu nome na história do clube”. Guilherme atuou por Atlético Paranaense e Corinthians nas duas últimas temporadas, fez 52 partidas e marcou 11 gols. Quando surgiu, em 2007, sua posição era de atacante. Hoje, está adaptado a outras funções, como a de meia. Além da relação antiga com Salvador, há também a relação com o técnico Enderson Moreira, com quem conquistou a Taça São Paulo de Futebol Júnior pelo Cruzeiro. ”Minha relação com ele, lá no início, em 2007, na Copa São Paulo, fomos campeões juntos, foi um divisor de águas para mim e para ele. Uma relação muito positiva, muito marcante”, finalizou. Com informações do Correio