Movimentos sociais cobram ações para a erradicação da tuberculose e hanseníase

Durante audiência pública hoje no Rio de Janeiro, promovida pela Subcomissão de doenças relacionadas à pobreza, vinculada à Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, movimentos sociais cobraram ações mais efetivas das três esferas de governo para erradicar a tuberculose e a hanseníase no país. A deputada Benedita da Silva (PT-RJ), presidente da subcomissão, e o deputado Antonio Brito (PTB-BA), relator, organizaram o encontro juntamente com o deputado estadual Gilberto Palmares (PT-RJ), presidente da Frente Parlamentar de Combate à Tuberculose no Rio de Janeiro. No encontro, foi comemorado o 32º aniversário do MORHAN (Movimento pela Reintegração da Pessoa Atingida pela Hanseníase), representado pelo seu coordenador nacional Artur Custódio. Um dos maiores problemas no combate a essas doenças é o preconceito.

Famílias inteiras se sentem marginalizadas quando um dos seus membros é acometido por uma dessas enfermidades, e o doente muitas vezes sente vergonha até de procurar o médico. No tratamento, é preciso seguir todas as etapas. Muitos pacientes, imaginando que já estão curados, abandonam o tratamento e a doença volta com mais intensidade.  No Brasil, a cada ano surgem 70 mil novos casos de tuberculose e 35 mil novos casos de hanseníase. O deputado Antonio Brito destacou o trabalho que a Frente de Combate à Tuberculose e a Frente das Santas Casas, das quais ele é presidente, vêm desenvolvendo nas 27 unidades da Federação, cobrando ações e informações.

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