Mototaxista é sepultado sob clima de comoção; polícia suspeita de colisão seguida de atropelamento

Cortejo fúnebre atraiu multidão. Foto: Joselito Araújo / Biziu
Cortejo fúnebre atraiu multidão. Foto: Joselito Araújo – Biziu/BMF

Foi sepultado sob clima de forte comoção, na manhã desta terça-feira (14/6), em Jaguaquara, o corpo do mototaxista Regivaldo dos Santos, 33 anos, que morreu após bater a moto que conduzia num carro estacionado na Avenida Marechal Deodoro, no bairro Muritiba, na madrugada de segunda-feira (13). O cortejo fúnebre, que saiu da residência de Regivaldo, o Negão, no bairro Malvina II em direção ao Cemitério do bairro Palmeira foi acompanhado centenas de motociclistas, com parada para homenagem ao colega num ponto de moto – táxi na Praça JJ – Seabra, onde o rapaz trabalhava havia anos como mototaxista. A polícia suspeita de colisão seguida de atropelamento. Regivaldo teria deixado a via pública, invadindo a calçada e batendo com uma pick up Fiat Strada, em frente à panificadora Café Ouro Negro, onde o veículo estava estacionado numa área de estacionado e de propriedade do dono do estabelecimento.

Mototaxistas exibem faixa em homenagem a Regivaldo
Mototaxistas exibem faixa em homenagem ao colega Regivaldo

A suspeita é de que a vítima sofreu perseguição de outra pick up Fiat Strada, conduzida por um homem que havia se desentendido com o mototaxista num bar, na noite anterior e que, para fugir do carro, Regivaldo subiu à calçada, ou pode ter sido atingido pelo veículo, que evadiu do local. O delegado Chardison Castro de Oliveira, titular da Delegacia Territorial de Jaguaquara, revelou ao Blog Marcos Frahm que as investigações estão em curso. O mototaxista era uma figura bastante popular na cidade e sua morte precoce chocou amigos e familiares.