Sob gritos e apitos, a maioria dos vereadores que compõem a atual legislatura em Jequié aprovou, na noite desta terça-feira (20/12), os dois projetos de lei que estabelecem os reajustes dos subsídios do prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e vereadores, a partir de 1º de janeiro de 2017. Apesar das contestações de populares e de membros de entidades classistas da Cidade Sol, que se posicionavam contrários a aprovação, aglomerados em frente ao prédio-sede da Câmara, portando faixas e cartazes com palavras de ordem, em sessão relâmpago, com duração de apenas minutos, doze vereadores – Soldado Gilvan, Tinho, Dorival Júnior, Chico de Alfredo, Ivan do Leite, Beto de Lalá, Joaquim Caires, Zé Simões, Colorido, Manoel Gomes, Deyvison Batista e Neto da ÁguaJá, votaram favoráveis à aprovação, enquanto o vereador Pé Roxo, votou contra. De acordo com os projetos, o subsídio do prefeito passará a ser de R$20 mil, o vice-prefeito, R$ 15 mi, enquanto os secretários municipais e os vereadores receberão mensalmente valores semelhantes, R$ 12.660. Ao confirmar o seu voto contrário o vereador Pé Roxo indagou ao presidente da Câmara Eliezer Fiim, se o prefeito eleito Sérgio da Gameleira havia encaminhado ofício ou mantido contato com a mesa diretora da Casa solicitando que os salários do Executivo Municipal, fossem mantidos sem reajustes. Ao receber a resposta negativa do presidente, o vereador petista se referiu a nota postada pelo blog local Jequié Repórter, que ouviu do prefeito eleito a informação de que estaria se reunindo com a sua equipe para apresentar posicionamento contrário ao reajuste. ”Tentou jogar para a torcida, mas na prática agiu de maneira diferente”, criticou Pé Roxo. Não compareceram à sessão, os vereadores Ednael Almeida, João Cunha, José Wanderley, Josué Menezes e Meire Lopes.