Justiça marca para fevereiro audiência no processo que investiga prefeito eleito de Itaquara

Marco Aurélio é réu em processo. Foto: Elvis Cássio| Rádio Sociedade
Marco Aurélio Costa é réu em processo. Foto: Rádio Sociedade

As eleições municipais de Itaquara, realizadas no dia 2 de outubro deste ano, não são dadas como concluídas pelos grupos políticos da cidade, que ainda travam uma batalha. Isto porque, a Justiça Eleitoral ainda não julgou o processo que tramita na 76ª Zona Eleitoral contra o prefeito eleito Marco Aurélio Wanderly Cruz Costa do PSB acusado de suposta prática de crime eleitoral. A apuração da ação de investigação judicial eleitoral (nº740-18.2016.6.05.0076) tem audiência marcada pela juíza Dra. Andréa Padilha Sodré Leal Palmarella para as 13h30min do dia 20 de fevereiro de 2017, na Comarca de Jaguaquara. A denúncia de possíveis irregularidades praticadas durante a campanha eleitoral tem como autora a atual prefeita da cidade, Iracema Guimarães Barreto Araújo do PMDB, que perdeu o pleito por uma diferença de 37 votos válidos. ENTENDA O CASO – De acordo com publicação do site Bahia Notícia, em sua edição de 02 de outubro: Agentes do Comando de Policiamento Especializado no município de Itaquara, Vale do Jiquiriçá, autuaram quatro pessoas em flagrante por tentativa de compra de votos. De acordo com informações da Polícia Militar da Bahia, duas guarnições da Companhia de Policiamento Especializado (CIPE Central) abordaram Gutemberg de Jesus Almeida, João Paulo Queiroz, Edivar de Jesus Almeida e Noberto Brito Santos em um veículo de cor preta na madrugada da última sexta-feira (1º). Na ocasião, após a revista do veículo, os policiais localizaram santinhos do candidato a prefeito da cidade pelo PSB, Marco Aurélio Wanderley Cruz Costa no porta luvas. Seis dos folhetos encontrados estavam enrolados com quantia de R$ 100 e R$ 90 foi  encontrado em outro santinho, além de três listas com nomes de algumas pessoas. Quando indagados sobre o material, os suspeitos informaram que estavam fazendo visita na localidade e negaram que estivessem cometendo crime eleitoral. Ainda de acordo com a polícia, o fato foi informado à justiça Eleitoral, que orientou a polícia conduzisse os indivíduos até a delegacia do município“, diz a nota publicada no site da capital do Estado e reproduzida por diversos veículos de imprensa.