Uma candidata do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 15 anos, que prefere não se identificar, diz ter sido impedida de fazer a prova no domingo (5), na Bahia, porque precisava fazer uso de uma bomba eletrônica de insulina para tratamento de diabetes. O caso ocorreu no Colégio Perfil, no bairro de Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. Em nota, a assessoria de comunicação da escola afirmou que lamenta o ocorrido com a jovem, mas sustenta que apenas cede o espaço para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizar as provas do Enem. ”Todos os funcionários e colaboradores presentes, assim como a aplicação das provas e regras estabelecidas, são de responsabilidade do Inep”, diz a nota do colégio. Segundo o G1, o Inep informou que o uso da bomba de insulina deveria ter sido comunicado no ato da inscrição, para ter direito ao chamado ”atendimento específico”, o que não foi feito pela candidata. A medida é tomada por razões de segurança na aplicação do exame. Ainda segundo comunicado do Inep, a coordenadora do local de prova informou à candidata que ela não estava autorizada a fazer a prova com o equipamento e, diante disso, a garota decidiu não fazer a prova. No entanto, a adolescente disse que não considerava o uso de bombinha eletrônica uma deficiência e não encontrou no momento da inscrição um campo para declarar a necessidade de usar o equipamento.