Promotora Gilmara, Coronel Paulo César e juízes. Foto: Souza Andrade
A intervenção do Conjunto Penal de Jequié tem sido o assunto mais abordado pelos veículos de imprensa durante esta semana. A unidade prisional permanece sob intervenção do Governo do Estado, de acordo com portaria assinada pelo Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), secretário Nestor Duarte. Denúncias de irregularidades no presido teriam levado a Seap a determinar intervenção administrativa do Conjunto Penal. Um dos diretores da Secretaria, Paulo Roberto de Oliveira, foi designado interventor. A Portaria foi publicada na segunda-feira (2) e as investigações, que foram iniciadas imediatamente, deverão ser concluídas em 30 dias. Este prazo, porém, pode ser prorrogado. Inicialmente, a sindicância é feita baseada em denúncias contra quatro pessoas acusadas de práticas graves. Nomes não foram revelados na publicação do Diário Oficial nem pelo superintendente de gestão prisional da Seap, coronel Paulo César, que esteve no Fórum Bertino Passos, na manhã desta quarta-feira (4), segundo informou o site Jequié e Região, onde participou de uma reunião com os juízes Letícia Fernandes e Carlos Fiuza; a promotora de justiça, Gilmara Barreto; a defensora pública Yana Melo, todos da comarca de Jequié; além do diretor do CPJ, Vinícius Oliveira. O coronel foi transmitir aos representantes do judiciário jequieense sobre o início da apuração das denúncias. As denúncias dizem que funcionário dormiu no local e bebeu e jogou com internos. Outras denúncias dão conta de que funcionários do presídio facilitam a entrada de drogas e celulares. Até mesmo caso de saída de internos de maneira irregular, pois não estão no regime semiaberto e não têm autorização para sair, foi registrado.
