O projeto de lei 02/2017, que propõe modificação na estrutura organizacional da Prefeitura de Jequié, após algumas alterações, foi reencaminhado pelo prefeito Sérgio da Gameleira (PSB), ao presidente da Câmara, vereador Tinho (PV), com o pedido de convocação extraordinária, para análise da matéria em caráter de urgência. O texto que sofreu algumas alterações, estabelece a criação de 96 novos cargos comissionados, em algumas secretarias, em entre os quais 50 técnicos de enfermagem na Secretaria de Saúde. Consta ainda, o desmembramento da Secretaria de Comunicação Social e Relações Institucionais, que ganham status de duas pastas autônomas. A Secretaria de Comunicação Social, terá os cargos de Secretário, Assessor Técnico Especial-ASS 1, Diretor de Comunicação Social, Diretor de Mídias Sociais, dois chefes de Divisão Especial e um secretário de apoio administrativo; a Secretaria de Relações Institucionais-Serin, além do Secretário, um Assessor Técnico Especial ASS 1, um Diretor de Relações Comunitárias, Diretor de Relações Políticas, Coordenador de Relações Sociais e um secretário de Apoio Administrativo; o projeto cria também, o gabinete do Vice-Prefeito, com um Assessor Técnico Especial ASS 1, Secretário Particular do Vice-Prefeito e um motorista.Para os distritos e povoados, além dos 24 administradores, são criados cargos de três coordenadores e mais quatro assistentes para administrarem essas localidades rurais, vinculadas à Secretaria de Governo. De acordo o acertado na reunião desta segunda-feira (13), entre os membros da mesa diretora da Câmara e integrantes da bancada da minoria, não será aprovada a convocação extraordinária para análise da matéria em regime de urgência, ”não existe amparo legal para que o projeto tramite em caráter de urgência”, enfatizou o vereador Reges Silva (PT), 1º secretário da Câmara. O prefeito Sérgio da Gameleira (PSB), apresenta como justificativa ao projeto, ”a padronização nos serviços prestados, com uma melhor qualidade e a redução do custo na contratação de serviços de prestação de mão de obra terceirizada de 35% do valor contratado”. O vereador Joaquim Caíres (PMDB), rebate essa justificativa do executivo, afirmando que nenhum dos cargos a serem criados consta do rol das terceirizações. A bancada governista dispõe dos 11 votos que o executivo necessita para aprovação da reforma administrativa. As informações são do Jequié Repórter