Nos últimos meses, os vendedores ambulantes passaram a sofrer pressão do Governo Sérgio da Gameleira em Jequié, com ameaças de retirada de seus equipamentos de calçadas na área central da cidade, utilizadas pelos vendedores para o comércio informal, mas sem êxito até agora, por parte da Prefeitura. A primeira tentativa ocorreu em janeiro, quando a Secretaria de Infraestrutura deu ultimato aos ambulantes, para que os mesmos desocupassem calçadas que por eles são utilizadas, dando prazo de 48 horas, mas a determinação não foi cumprida e, depois de ameaçar retirar barracas das ruas, a própria Prefeitura promoveu reunião com os vendedores, discutindo a situação. Na última semana, a pressão voltou a subir com ameaça de retirada das barracas da área do Centro de Abastecimento Vicente Grilo e da Praça da Bandeira. A Prefeitura, novamente, deu ultimato aos vendedores e a informação era de que o prazo venceria na terça-feira (14). Hoje, quinta-feira, os ambulantes permanecem nos mesmos locais. Nas emissoras de rádio da cidade, a população jequieense passou a divergir sobre a polêmica, com grande parte dos munícipes se solidarizando com os comerciantes. Eles alegam que, num período de crise econômico-financeira, os ambulantes ficarão sem o sustento da família, caso a Prefeitura os retirem da área central de Jequié os encaminhe para um local sem grande circulação de consumidores. A versão da Prefeitura é a mesma, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Diretoria de Meio Ambiente e Regulação do Solo, informando que a situação dos ambulantes está sendo resolvida e em breve será divulgado o local da realocação, conforme Termo de Ajuste de Conduta (TAC), estabelecido entre o Ministério Público e a Prefeitura.